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Ibovespa cai 0,13%, pressionado por B3 e Equatorial e com investidores reagindo a balanços corporativos no Brasil e nos EUA

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O Ibovespa fechou em leve queda nesta quarta-feira, após uma sessão sem grande volatilidade e de poucos catalisadores econômicos, durante a qual investidores reagiram principalmente a balanços corporativos, incluindo da Tesla e Alphabet, nos Estados Unidos, e do Santander no Brasil.

O Índice Bovespa (Ibovespa), que reflete o desempenho médio das cotações das principais ações de empresas negociadas na BM&FBOVESPA, é formado pelas ações com maior volume negociado nos últimos meses.

O índice Bovespa encerrou com queda de 0,13%, aos 126.422 pontos, com volume em R$ 18,2 bilhões, abaixo da média de 50 pregões.

O dólar ganhou tração com o desmonte de operações de carry trade, em meio à valorização do iene japonês, o que pesa em moedas de países emergentes. Já a curva de juros fechou em alta, com câmbio pressionado e altamente descorrelacionado com os yields americanos, que na ponta curva recuaram, em meio a apostas para o início do ciclo de cortes de juros pelo Federal Reserve.

Os juros futuros encerraram a sessão em alta de até 6,0 pontos-base. O dólar à vista fechou com alta de 1,24% a R$5,6568, desalinhado com o índice Dólar DXY, que operava ao fim da tarde em leve queda de 0,08%, aos 104,38 pontos.

Em uma sessão com poucos catalisadores econômicos e sem falas de membros do governo em relação ao cenário fiscal, que tem sido o tema mais latente do mercado nas últimas semanas, investidores avaliavam notícias e resultados corporativos de empresas locais.

O Santander Brasil registrou lucro líquido recorrente de R$3,33 bilhões, aumento de 44,3% em relação ao ano anterior e acima dos R$3,19 bilhões do consenso. O retorno medido pelo ROE, de 15,5%, ficou ligeiramente acima dos consensos.

O Santander Brasil foi o primeiro grande banco a publicar resultados trimestrais, dando o pontapé inicial do setor financeiro e calibrando expectativas para os próximos balanços, de Itaú Unibanco, Banco do Brasil e Bradesco.

Entre as ações que compõem o Ibovespa, as maiores detratoras do índice foram as ON da B3, da Equatorial e da Embraer, que recuaram 1,34%, 1,77% e 2,17%, na sequência. A Equatorial foi pressionada por notícia da Bloomberg sobre potencial oferta de ações de até R$2,5 bilhões, para financiar compra de fatia na Sabesp.

Fora do Ibovespa, destaque para a alta das ações da Eternit, que subiram 6,22%, e aceleraram os ganhos durante a sessão, após a notícia exclusiva da Mover, de que a fabricante de telhas Eternit está perto de concluir processo de recuperação judicial, após novo pedido de encerramento da proteção contra credores, que recebeu na noite de ontem aceno favorável do Ministério Público de São Paulo.

Em Nova York, os principais índices acionários encerraram em queda, pressionado principalmente pelas ações de tecnologia, que foram impactadas por resultados e guidances decepcionantes de Tesla e Alphabet.

Os índices Dow Jones, S&P500 e o Nasdaq 100 recuaram 1,25%, 2,31% e 3,64%, respectivamente. Destaque para o Nasdaq 100, que registrou sua maior queda diária desde dezembro de 2022.

Os Treasuries yields de dois anos recuaram 7,3 pbs a 4,420%, e os de dez anos avançaram 2,9 pbs, a 4,282%. A inversão da curva de dois e dez anos atingiu nessa sessão o menor diferencial de juros desde outubro do ano passado.

Investidores avaliam resultados corporativos de Alphabet, Visa e Tesla, com destaque para os números da montadora de carros elétricos, que vieram abaixo das expectativas.

As ações da Tesla negociadas na Nasdaq tombaram 12,53%, registrando a maior queda diária desde janeiro deste ano, depois que a margem de lucro da montadora de veículos elétricos caiu para o nível mais baixo em cinco anos, aumentando a urgência da empresa em desenvolver veículos com preços mais baixos para impulsionar as vendas, em vez de depender de cortes de preços.

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Data Variação Pontuação Volume Financeiro
01/07/2024 0,65%  124,718,07 R$ 20,51 bilhões
02/07/2024 0,06%  124.787,08 R$ 19,8 bilhões
03/07/2024 0,70% 125.661,89 R$ 21,4 bilhões
04/07/2024 0,40%  126.163,98 R$ 16,3 bilhões
05/07/2024 0,08%  126.267,05 R$ 19,8 bilhões
08/07/2024 0,22% 126.548,34 R$ 19,2 bilhões
09/07/2024 0,44% 127.108,22 R$ 16,2 bilhões
10/07/2024 0,09% 127.218,24 R$ 20,0 bilhões
11/07/2024 0,85%  128.293,61  R$ 19,7 bilhões
12/07/2024 0,47%  128.896,98 R$ 17,4 bilhões
15/07/2024 0,33% 129.320,96 R$ 15,3 bilhões
16/07/2024 -0,16% 129.110,38  R$ 17,8 bilhões
17/07/2024 0,26%  129.450,32 R$ 18,1 bilhões
18/07/2024 -1,39%  127.652,06 R$ 20 bilhões
19/07/2024 -0,03%  127.616,46 R$ 21,9 bilhões
22/07/2024 0,19%  127.859,63 R$ 17 bilhões
23/07/2024 -0,99% 126.589,84  R$ 18,9 bilhões
24/07/2024 -0,13% 126.422,73 R$ 18,2 bilhões

Confira o ranking completo de todos os papéis negociados na B3.

  1. 💥 Confira os destaques corporativos de hoje 💥

    Americanas (AMER3)

    O juízo da 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro homologou, hoje, as deliberações sobre o Plano de Recuperação Judicial da Americanas. Saiba mais…

    A Lojas Americanas tem buscado formas de contornar a crise de reputação que começou há mais de um ano com a descoberta de fraudes internas e um rombo bilionário. No último mês, os holofotes voltaram à empresa com mandados de prisão de ex-executivos, o que reacendeu a urgência de movimentos estratégicos para se manter no mercado e continuar atendendo os mais de 50 milhões de clientes e cerca de 30 mil associados no Brasil. Saiba mais…

    Ambipar (AMBP3)

    A Ambipar divulgou que seu conselho de administração aprovou alterações na diretoria da companhia. Saiba mais…

    CSN (CSNA3)

    A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) informa que chegou a um acordo com a InterCement e a controladora direta da InterCement para prorrogar, até pelo menos 31 de julho, o direito de exclusividade da companhia para a negociação com relação à potencial aquisição de ações representativas de 100% do capital social da InterCement e, consequentemente, de suas subsidiárias. Saiba mais…

    Embraer (EMBR3)

    A Embraer estima que dever receber 10,5 mil pedidos de jatos e turboélices no segmento de até 150 assentos nos próximos 20 anos. O valor das encomendas somaria US$ 640 bilhões, com a América do Norte e Ásia-Pacífico liderando as entregas. As perspectivas de mercado (Market Outlook) foram apresentadas pela fabricante nesta terça-feira, 23, durante a Farnborough Airshow, no Reino Unido. Saiba mais…

    Eneva (ENEV3)

    A Eneva prevê investimentos de aproximadamente R$ 4 bilhões para expandir a capacidade da termelétrica Celse em seu hub Sergipe para 2,8 GW, ante os atuais 1,6 GW, afirmou o diretor de Marketing, Comercialização e Novos Negócios, Marcelo Cruz Lopes, à Reuters. Saiba mais…

    IRB Brasil (IRBR3)

    O IRB (Re) teve lucro líquido de R$ 28,4 milhões em maio, conforme dados disponibilizados pela resseguradora na véspera, após resultado positivo de R$ 31,6 milhões apurados em abril. Saiba mais…

    Itaúsa (ITSA4)

    O conselho de administração da Itaúsa aprovou a 7ª Emissão de debêntures, não conversíveis em ações, em série única, no montante de R$ 1,3 bilhão. Saiba mais…

    Neoenergia (NEOE3) 

    A Neoenergia reportou um aumento no lucro líquido do segundo trimestre de 2024, registrando R$ 815 milhões, um crescimento de 12% em comparação ao mesmo período do ano anterior. A empresa atribui esse resultado ao controle de custos e à otimização de operações.

    Raízen (RAIZ4)

    A Raízen estima produção de açúcar equivalente entre 3,6 milhões e 3,8 milhões de toneladas para o 1º trimestre da safra 2024/25, contra 3,179 milhões de toneladas no mesmo período do ciclo anterior, conforme prévia operacional. Saiba mais…

    Sabesp (SBSP3)

    A Sabesp anunciou redução em suas tarifas após finalizar o processo de desestatização da empresa. A partir desta terça-feira (23), haverá redução de 1% para a tarifa residencial, 10% para a tarifa social e vulnerável, e 0,5% para outras tarifas, aplicáveis somente à primeira faixa de consumo. Saiba mais…

    O governo de São Paulo fixou o preço mínimo de R$ 63,56 para a ação da Sabesp no processo de privatização. Este preço foi definido em reunião extraordinária na tarde de 20 de junho, antes da oferta pública ir para o mercado, e só ficou público nesta quarta-feira, 24, após a liquidação da operação que privatizou a empresa. Saiba mais…

    Santander (SANB11)

    O Santander Brasil registrou um lucro líquido gerencial de R$ 3,332 bilhões no segundo trimestre de 2024 (2T24), alta de 44,3% na base de comparação anual, apoiado por aumento de empréstimos e das tarifas. O número foi 4,45% maior frente as expectativas de consenso da LSEG, de R$ 3,19 bilhões. Já o lucro societário foi de R$ 3,247 bilhões. Saiba mais…

    Vale (VALE3)

    A Vale avalia a formação de clusters para viabilizar a fabricação de produtos da cadeia siderúrgica de baixo carbono, como “hot briquetted iron” (HBI, também conhecido em português como ferro-esponja) o desenvolvimento de hubs de baixo carbono da indústria siderúrgica no Brasil deve ocorrer a partir do uso do hidrogênio, segundo a diretora de Energia e Descarbonização da mineradora, Ludmilla Nascimento, em entrevista a jornalistas no Fórum Brasil – União Europeia no Rio de Janeiro, nesta terça-feira (23). Saiba mais…

    (Com informações da TC Mover e Momento B3)

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