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O que os analistas esperam do balanço do 2T24 do Santander?

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A temporada de balanços para os bancões da Bolsa brasileira começa na próxima quarta-feira (24), antes da abertura do mercado, com os números do Santander Brasil.

O Goldman Sachs projeta que o Santander ainda está atrasado, principalmente em relação à continuidade das tendências de melhor rentabilidade para o Itaú e Banco do Brasil, sendo o banco americano está mais cauteloso com o Santander Brasil (BOV:SANB11) do que o consenso.

A XP, por sua vez, ressalta que o banco mantenha sua tendência positiva, com ganhos contínuos de eficiência. A projeção LSEG é de um lucro de R$ 3,1 bilhões no segundo trimestre.

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O JPMorgan espera que o Santander registre lucros de R$ 3,3 bilhões com NII (margens financeiras) de mercado fraco e NII de cliente atrasado em relação ao crescimento dos empréstimos. O banco espera que o Santander se beneficie, por outro lado, da recuperação dos empréstimos para automóveis.

O Goldman tem projeção de expansão modesta dos lucros antes de impostos, que será compensada por uma taxa de imposto mais elevada. “Esperamos que o Santander Brasil registre R$ 3,1 bilhões em lucros recorrentes (+2% no trimestre, +34% no comparativo anual), com ROE [Retorno sobre o Patrimônio Líquido] aumentando 25 pontos-base no trimestre, para 14,2%. No entanto, antes dos impostos, os lucros devem crescer 13% no trimestre, uma vez que uma normalização gradual na taxa efetiva de imposto (20,0% de 13,7% no 1T24) deve impactar negativamente os resultados financeiros”, avalia.

A expectativa é de uma margem financeira sequencialmente melhor, enquanto as despesas operacionais permanecem relativamente sob controle, embora “outras” despesas possam continuar pressionadas por comissões e provisões operacionais.

O Bradesco BBI, por sua vez, prevê tendências negativas, principalmente na margem financeira. “Acreditamos que o Santander reportará margem estável no trimestre em relação ao 1T24, refletindo comparações difíceis no primeiro trimestre, enquanto os resultados de Tesouraria deverão ter um impacto negativo na margem com o mercado. Além disso, não esperamos ver grandes alterações nas despesas de provisão do banco, uma vez que o índice de empréstimos inadimplentes deverá permanecer estável em 3,2%”, avalia.

Enquanto isso, avalia o BBI, as receitas de tarifas e as despesas operacionais deverão continuar crescendo a um bom ritmo. É importante ressaltar que acredita que a melhora gradual nos resultados deve ocorrer apenas no 2S24 e ao longo de 2025, enquanto os resultados do 2T24 podem decepcionar os investidores. Por exemplo, a estimativa do BBI de lucro líquido de R$ 3,0 bilhões fica 8,2% abaixo da estimativa de consenso da Bloomberg.

Já a Genial Investimentos está um pouco mais otimista. Os analistas ressaltam que, após um desempenho superior às suas expectativas e ao consenso do mercado no 1T24, com um ROE de 14%, o 2T24 continuará a mostrar sinais de recuperação de rentabilidade. “No entanto, acreditamos que essa recuperação ocorrerá de forma mais gradual, sem grandes surpresas. Para o 2T24, projeta um lucro líquido recorrente de R$ 3,24 bilhões, representando um aumento de 7,5% na base trimestral e 40,6% ano a ano”, afirma.

A casa espera uma leve expansão trimestral no ROE de +0,85 ponto percentual (pp) trimestre a trimestre e +3,67 pp na base anual para 14,6% — embora em processo de melhora, o desempenho ainda está abaixo dos níveis históricos do banco.

A XP avalia que o Santander apresentou um aumento robusto na carteira de crédito no 1º trimestre e, assim, espera que o ritmo de crescimento permaneça saudável, pois o banco continuou dizendo que seu apetite ao risco permanece o mesmo, especialmente em linhas garantidas para pessoas físicas e PMEs (pequenas e médias empresas).

Essa abordagem deve levar a carteira de crédito do Santander no 2T24 a aumentar 7,8% ano a ano e 1,7% trimestre a trimestre, avalia a XP. Seu NII deve imprimir um crescimento de 14,7% anual e +3,4% trimestral e espera-se que as taxas e comissões aumentem ligeiramente em +6,2% ano a ano.

A XP prevê uma taxa de inadimplência estável de 3,2% (-10 pontos-base, ou bps, em Pessoas Físicas e +10 bps em Pessoas Jurídicas e PMEs), ainda em níveis controlados, e um índice de cobertura saudável (222%, na proporção da XP). “Esses efeitos combinados devem levar a um lucro líquido recorrente maior de R$ 3,33 bilhões no trimestre (+10,1% na comparação trimestral), implicando um ROE de 15,5% (+140 bps trimestre a trimestre)”, concluem os analistas da casa.

Informações Infomoney

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