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Resultados trimestrais do Bank of America: lucro em queda, mas ações em alta

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As ações do Bank of America (NYSE:BAC) listadas em Nova Iorque estão em alta de 5% nas negociações na manhã de terça-feira (16), apesar de anunciar uma queda de 6,8% no lucro do segundo trimestre em comparação ao ano anterior, impactado pelas taxas de juros elevadas que afetaram a lucratividade.

O Bank of America, o segundo maior credor dos Estados Unidos, também é negociado na B3 através da BDR (BOV:BOAC34).

O lucro líquido do segundo trimestre foi de US$ 6,9 bilhões, abaixo dos US$ 7,4 bilhões do ano anterior, mas acima das estimativas dos analistas de US$ 6,4 bilhões. O lucro por ação foi de 83 centavos, superando a previsão de 80 centavos por ação. A receita totalizou US$ 25,4 bilhões, acima da expectativa de US$ 25,2 bilhões.

O banco reportou uma receita líquida de juros de US$ 13,7 bilhões, ligeiramente abaixo das previsões de US$ 13,8 bilhões. No entanto, a projeção de aumento da receita líquida de juros para US$ 14,5 bilhões no quarto trimestre trouxe otimismo aos investidores.

Os executivos do Bank of America indicaram que esperam um aumento na receita líquida de juros no segundo semestre de 2024. A receita líquida de juros no segundo trimestre caiu devido aos custos mais altos dos depósitos, que superaram os rendimentos mais altos e o crescimento modesto dos empréstimos.

A receita líquida de juros, que representa a diferença entre o que o banco ganha com ativos que rendem juros e o que paga aos depositantes, é uma fonte crucial de receita. Esta métrica é acompanhada de perto pelos investidores, pois representa uma parcela significativa da receita total do banco.

O desempenho dos principais bancos americanos, incluindo Bank of America, Wells Fargo, JPMorgan Chase e Citigroup, está fortemente ligado às flutuações das taxas de juros e à atividade econômica. Nos últimos anos, o aumento das taxas de juros beneficiou os bancos, aumentando suas margens de lucro. No entanto, a expectativa de que as taxas permaneçam altas por um período prolongado aumentou a pressão para pagar mais aos depositantes.

O Bank of America também relatou um aumento nas taxas de seu banco de investimento, totalizando US$ 1,6 bilhão, um crescimento de 29% em relação ao ano anterior e acima das expectativas dos analistas. Esse aumento reflete a recuperação da atividade bancária de investimento após um período de baixa nas ofertas públicas iniciais e fusões.

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