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Southwest Airlines reporta receita recorde de US$ 7,35 bilhões no segundo trimestre apesar de desafios financeiros

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As ações da Southwest Airlines listadas em Nova Iorque fecharam em alta de 5,52% na quinta-feira (25). Durante o segundo trimestre, a Southwest registrou uma receita recorde de US$ 7,35 bilhões, um aumento de 4,5% em relação ao ano anterior, apesar de uma queda de mais de 46% no lucro, que somou US$ 367 milhões. A receita por assento disponível, um indicador chave de eficiência de precificação, caiu 3,8%, alinhando-se com as previsões ajustadas da empresa.

A Southwest Airlines também é negociada na B3 através da BDR (BOV:S1OU34). As ações S1OU34 subiram 1,00%, fechando a R$ 151,20 reais, uma variação de +R$1,50 por ação.

A Southwest está implementando transformações significativas em seu modelo de negócio, incluindo a eliminação dos assentos abertos e a introdução de mais espaço para as pernas, marcando as maiores alterações em mais de cinco décadas. Estas mudanças, que começarão no próximo ano, têm como objetivo alinhar a Southwest mais estreitamente com seus concorrentes e responder eficazmente aos desafios de curto prazo e oportunidades de longo prazo.

Entre os desafios, a enfrenta um declínio nas receitas unitárias, prevendo uma redução de até 2% para o terceiro trimestre, em meio a um mercado norte-americano saturado. A sobreoferta de assentos obriga as companhias aéreas a oferecerem tarifas reduzidas durante o que é tipicamente a temporada mais rentável. Adicionalmente, a empresa antecipa um aumento de até 13% nos custos operacionais excluindo combustível, o que pressionará financeiramente a companhia até o final de 2024.

O CEO Bob Jordan destacou o excesso de capacidade no mercado doméstico, que supera a demanda atual. Em resposta, a Southwest planeja uma redução agressiva da capacidade de 6% no segundo trimestre para 2% no terceiro trimestre. Essa medida visa realinhar a oferta com a demanda atual e estabilizar as receitas.

Em meio a negociações com a Boeing devido a atrasos na entrega de aeronaves, a companhia aérea revê sua estratégia de investimento e foca em restaurar os retornos para os acionistas aos níveis históricos. Esta revisão é uma resposta direta à pressão dos investidores e à recente aquisição de uma participação significativa pela Elliott Investment Management, que também sugeriu uma revisão na liderança.

Finalmente, a companhia está adotando medidas urgentes para mitigar os desafios de receita e fortalecer sua posição no mercado. A venda antecipada de assentos a tarifas reduzidas durante o verão resultou em uma diminuição dos assentos disponíveis para venda em períodos de pico a preços mais elevados. Em resposta, a empresa contratou consultores externos e está expandindo sua equipe de liderança para melhor navegar pelos desafios atuais e impulsionar o crescimento futuro.

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