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A Kora Saúde registrou prejuízo líquido de R$ 26 milhões no segundo trimestre de 2024, em queda de 46% em relação ao prejuízo líquido de R$ 48,6 milhões do segundo trimestre de 2023.
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A receita líquida foi de R$ 582,6 milhões no 2T24, crescimento de 3% comparado ao 2T23. No acumulado do ano, a receita líquida totalizou R$ 1.147,7 milhões, crescimento de 3% vs. o mesmo período no ano anterior, mesmo com a retirada de alguns convênios que possuíam prazos de pagamentos mais longos.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) ajustado foi de R$ 117,4 milhões no 2T24, redução de 10% em relação ao 2T23 e 5% em relação ao 1T24.
A redução do EBITDA ajustado da Companhia está principalmente ligada à queda da margem bruta, causada pelo impacto do PL dos enfermeiros e maior consumo de materiais e medicamentos, devido ao mix cirúrgico e ao crescimento da oncologia no período.
Os custos operacionais totalizaram R$ 466,7 milhões, crescimento de 6% em relação ao mesmo período do ano anterior e 5% contra o 1T24. O aumento da rubrica está relacionado principalmente ao crescimento da receita e à rubrica de materiais e medicamentos no período.
Os custos de materiais e medicamentos totalizaram R$ 126,7 milhões no 2T24, crescimento de 12% em relação ao mesmo período do ano anterior e de 8% em relação ao 1T24. O aumento da rubrica está relacionado ao aumento da receita de oncologia e ao mix de cirurgias.
Os custos de serviços de terceiros totalizaram R$ 132,3 milhões no 2T24, aumento de 4% em relação ao mesmo período do ano anterior e de 2% em relação ao 1T24.
As despesas gerais e administrativas totalizaram R$ 45,4 milhões, redução de 13% em comparação com o mesmo período no ano anterior, impactados principalmente pela redução da provisão de stock-options no período.
O resultado financeiro totalizou R$ 96,3 milhões no 2T24, redução de 12% em relação ao 2T23, impactado pela redução das taxas de juros e renegociação de contratos. A Companhia vem realizando desde o 4T22 o reperfilamento do seu passivo financeiro, por meio do alongamento do cronograma de vencimentos, incluindo a renegociação de spreads.
A Companhia reportou uma dívida bruta de R$ 2.374 milhões, redução de 11,4% vs. jun/23. Entre as iniciativas realizadas para readequação da estrutura de capital destacamse: o alongamento do cronograma de amortização da dívida; a reestruturação do cronograma de contas a pagar por aquisição; e a operação de arrendamento do imóvel do H. Anchieta, no valor bruto de R$ 389 milhões.
A dívida líquida, por sua vez, apresentou uma redução em relação a jun/23, resultado da geração de caixa operacional antes do pagamento de juros e IR/CS de R$ 92,3 milhões no 2T24 e crescimento em relação a dez/23, impactada temporariamente pela recomposição da carteira de recebíveis.
