A Holanda anunciou na sexta-feira (6) a ampliação das restrições à exportação de alguns equipamentos de fabricação de chips da ASML (NASDAQ:ASML). A medida visa controlar a exportação de tecnologias críticas para a China, especialmente os sistemas de litografia de imersão DUV. No entanto, a ASML esclareceu que não há novas restrições para seus produtos, apenas uma mudança no controle dessas medidas, que agora está sob total responsabilidade do governo holandês.
Os controles entram em vigor no sábado e, apesar das preocupações iniciais, a ASML afirmou que suas perspectivas financeiras para 2024 e além não serão impactadas.
Apesar disso, as ações da ASML caíram 2,3% em Amsterdã e 5,2% nos EUA na sexta-feira (6), na última verificação, continuando a tendência de queda recente causada pelas preocupações com as restrições de exportação. Nos últimos meses, as ações caíram cerca de 25% devido a incertezas sobre as restrições dos EUA às exportações de tecnologia para a China, um fator que preocupou investidores.
A ASML também é negociada na B3 através da BDR (BOV:ASML34). As ações ASML34 apresentam queda de 4,3%, a R$ 76,88 reais.
O analista William Beavington, da Jefferies, acredita que a queda das ações da ASML representa uma oportunidade de compra, destacando que essas novas regras não devem impactar os resultados financeiros da empresa até 2025.
O Bank of America também reduziu seu preço-alvo para as ações da ASML em Amsterdã, mas reiterou a recomendação de compra, projetando um potencial de crescimento de quase 45%.