As ações da Under Armour (NYSE:UAA) negociadas em Nova Iorque fecharam em baixa de 8,71% na terça-feira (10), após a empresa anunciar que espera perdas fiscais maiores para 2025 do que o previsto. A fabricante de artigos esportivos informou que os custos de reestruturação relacionados à saída de uma unidade de distribuição na Califórnia aumentarão para até US$ 160 milhões, o que impactará diretamente seus resultados nos próximos anos.
A Under Armour também é negociada na B3 através da BDR (BOV:U1AI34). As ações U1AI34 não se alteraram, cotadas a R$ 43,52 reais.
A empresa agora projeta uma perda por ação entre 58 e 61 centavos para o ano fiscal de 2025, acima da orientação anterior de 53 a 56 centavos. Mesmo com o ajuste, o EPS deve ficar entre 19 e 22 centavos, mas os analistas permanecem cautelosos, destacando que a recuperação da marca ainda é incerta.
O fundador da Under Armour, Kevin Plank, que retornou ao comando da empresa este ano, está implementando uma reestruturação significativa, prometendo revisar a linha de produtos e reduzir os descontos excessivos. No entanto, os analistas da Jefferies e Truist adotaram uma postura conservadora, mantendo suas classificações de “manter” as ações.
Apesar das preocupações, a Stifel destacou que as perdas são pontuais e elogiou a projeção de EPS ajustado da empresa, mantendo uma classificação de compra para as ações. A equipe acredita que a marca global tem potencial para crescer em linha com o mercado e melhorar suas margens.