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Bolsas mundiais: os índices futuros americanos operam em baixa, no retorno do feriado do Dia do Trabalho. Os investidores se preparam para a divulgação de dados que oferecerão uma visão sobre a saúde da economia dos EUA e o rumo das taxas de juros do Federal Reserve.
Nos Estados Unidos, os índices futuros operam no campo negativo. Após uma liquidação acentuada no início do mês de agosto, o S&P 500 encerrou o mês com alta de 2,3%, marcando seu quarto ganho mensal consecutivo. O Dow e o Nasdaq avançaram 1,8% e 0,7%, respectivamente, durante o período.
Os números do setor manufatureiro dos EUA nesta terça-feira marcam o início de uma semana movimentada de dados econômicos, que termina com os dados do payroll na sexta-feira. Uma série semelhante de divulgações em agosto gerou temores de que a economia dos EUA estivesse caminhando para um pouso forçado, abalando os mercados.
Na Europa, os índices operam em baixa, em meio à deterioração dos preços de commodities. Investidores se posicionam para uma semana que será marcada pela divulgação de importantes indicadores de atividade. O índice Stoxx 600 caía 0,32%, a 524,14 pontos. O DAX, referência em Frankfurt, chegou a renovar recorde intraday histórico logo na abertura, mas perdeu fôlego e operava em baixa de 0,50%. O subíndice do Stoxx 600 para recursos básicos marcava desvalorização de 1,50%, diante da liquidação do petróleo e do cobre. O movimento reflete as preocupações em relação à demanda, diante dos sinais de que a China terá dificuldades para alcançar a meta de crescimento de cerca de 5% do Produto Interno Bruto (PIB) este ano.
Em Londres, as mineradoras Anglo American (-2,60%) e Glencore (-2,29%), além da petroleira BP (-1,53%), contribuíam para a retração de 0,57% do índice FTSE 100. Mas era a RightMove que liderava as perdas (-4,19%), em correção após o salto de 27,4% na véspera. A Rolls-Royce subia 3,40% e se recuperava das perdas de ontem, após a aérea de Hong Kong Cathay Pacific informar que fará inspeções em peças da sua frota do Airbus A350 na esteira de uma sequência de falhas. A Rolls-Royce fornece materiais desse tipo. A locadora de equipamentos Ashtead Group, por sua vez, ganhava 2,95%, após ter informado lucro acima do esperado. Em Frankfurt, Volkswagen subia 1,07%, ainda em reação a relatos de que a montadora planeja um processo de reestruturação de custos que prevê o fechamento de fábricas na Alemanha.
Os preços do petróleo operam sem direção única, divididos entre preocupações com a desaceleração da economia chinesa, que pode reduzir a demanda, e o impacto do bloqueio de instalações de produção de petróleo na Líbia.
Na Ásia, as bolsas fecharam majoritariamente em queda, enquanto persiste o nervosismo entre investidores em relação ao ritmo de recuperação da economia chinesa. Em relatório, a Capital Economics avalia que o cenário deve permanecer “sombrio” para os mercados da China nos próximos meses, em meio a uma série de desafios estruturais enfrentados pelo país asiático. Neste ambiente, o índice Xangai Composto encerrou a sessão em baixa de 0,29%, 2.802,98 pontos, mas o Shenzhen Composto conseguiu computar ganho de 1,06%, a 1.530,73 pontos.
Em Hong Kong, o Hang Seng perdeu 0,23%, a 17.651,49 pontos. As ações do setor bancário figuraram entre os destaques negativos, puxadas por Industrial & Commercial Bank of China (-2,06%) e Agricultural Bank of China (-2,82%). Operadores monitoram ainda as crescentes tensões entre China e Japão. Pequim emitiu uma ameaça de retaliação caso os japoneses imponham mais restrições à venda e manutenção de equipamentos de fabricação de chips para empresas chinesas, conforme revelou a Bloomberg. Em Tóquio, o índice Nikkei cedeu 0,04%, a 38.686,31 pontos, diante do fortalecimento do iene. O presidente do Banco do Japão (BoJ), Kazuo Ueda, reiterou expectativa por mais aumento de juros, caso a economia siga evoluindo conforme o esperado. O índice Kospi, de Seul, caiu 0,61%, a 2.664,63 pontos, na mínima intraday, enquanto o Taiex, de Taiwan, baixou 0,64%, a 22.092,21 pontos.
Petróleo:
Os futuros internacionais de petróleo WTI estão sendo negociados a US$ 73,57 ( +0,03%).
O Brent é negociado a US$ 76,15 ( -0,78%).
Bitcoin:
Negociado a US$ 58.798,97 (+0,58%).
Ouro:
Negociado a US$ 2.486,99 a onça-troy (-0,38%).
Minério de ferro:
Negociado na bolsa de Dalian teve queda de 4,74%, a 703,50 iuanes, o equivalente a US$ 98,86.
Brasil:
O IPC-S da quarta quadrissemana de agosto de 2024 caiu 0,16% e acumula alta de 4,18% nos últimos 12 meses. Seis das sete capitais pesquisadas registraram decréscimo em suas taxas de variação, fonte: fgv.
PIB: deve ter crescido 2,7% no 2º tri em relação ao mesmo período de 2023, segundo estimativa mediana em pesquisa da Bloomberg, após avanço de 2,5% na leitura anterior.
Economia:
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação na cidade de São Paulo, subiu 0,18% em agosto, uma aceleração em relação ao aumento de 0,06% de julho e também na comparação com o incremento de 0,17% observado na terceira quadrissemana do mês passado, segundo dados publicados pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O resultado de agosto veio dentro das estimativas de instituições de mercado, que variavam de altas de 0,11% a 0,21%, mas ficou acima da mediana, de 0,15%.
O grupo Bimbo, dono de marcas como Pullman e Ana Maria, está prestes a adquirir a Wickbold, conhecida por sua marca de pão de forma e outras categorias de produtos. A Wickbold, que tem quatro fábricas e registrou R$ 1,6 bilhão em receita em 2022, investiu recentemente R$ 80 milhões em uma nova fábrica para expandir sua oferta de produtos doces. O Bimbo, com receitas de R$ 28,15 bilhões no segundo trimestre e presença em 35 países, vê a América Latina como um mercado crescente, apesar da queda de 19,5% nas suas ações este ano.
A expedição de caixas, acessórios e chapas de papelão ondulado alcançou 371,389 mil toneladas em julho, o que representa um aumento de 8% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Esse volume é o maior já registrado na série histórica, segundo a Associação Brasileira de Embalagens em Papel (Empapel), que acompanha os dados de expedição desde 2005. O volume de expedição por dia útil foi de 13,755 mil toneladas em julho, alta de 4% na comparação anual, com julho de 2024 registrando um dia útil a mais do que igual período de 2023 (27 ante 26 dias).
Agenda Econômica:
🇧🇷 A Fipe divulga, às 7h, o Indice de Preços ao Consumidor (IPC) do município de São Paulo ref. agosto.
🇧🇷 A FGV divulga, às 8h, o IPC-S Capitais referente à 4 quadrissemana de agosto.
🇧🇷 O IBGE divulga, às 9h, o PIB referente ao 2° trimestre.⚠️
🇧🇷 Fenabrave: Venda de veículos de agosto
🇺🇸 Os gastos com construção de julho, às 11h pelo Departamento do Comércio.
🇺🇸 A leitura revisada dos índices de gerentes de compras (PMI) sobre a atividade do setor industrial em agosto, às 10h45 pelo S&P Global.
🇺🇸 O índice ISM de atividade do setor industrial de agosto será publicado às 11h pelo ISM.
🇯🇵 A base monetária dos últimos 12 meses até agosto será publicada às 20h50 pelo Banco do Japão (BoJ).
Ibovespa:
Referência do mercado brasileiro, o principal índice fechou em queda de 0,81%, aos 134.906 pontos. O volume ficou em apenas R$ 13,9 bilhões, abaixo da média de 50 pregões.
Maiores altas do Ibovespa
ASAI3 |
+2.40%
|
R$ 9,80
|
RRRP3 |
+1.97%
|
R$ 26,89
|
IRBR3 |
+1.94%
|
R$ 49,32
|
ENEV3 |
+1.68%
|
R$ 13,35
|
PETZ3 |
+1.23%
|
R$ 4,92
|
Maiores baixas do Ibovespa
AZUL4 |
-18.18%
|
R$ 4,41
|
BRFS3 |
-6.02%
|
R$ 24,65
|
MRFG3 |
-4.26%
|
R$ 13,94
|
BEEF3 |
-3.34%
|
R$ 7,24
|
WEGE3 |
-3.32%
|
R$ 52,35
|
Dólar:
O dólar fechou com baixa de 0,36%, a R$ 5,6148.
IFIX:
O índice fechou em queda de 0,12%, aos 3.389,32 pontos. A mínima do dia foi de 3.385,22 pontos, enquanto a máxima do dia atingiu 3.396,84 pontos.
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Fonte: CNBC, valor investe, G1, BDM, infomoney. atualização: 7h30 (horário Brasília)
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