☕ Esse é o Bom dia, Investidor! 16 de outubro de 2024, com tudo o que você precisa saber antes da Bolsa abrir!
Bolsas mundiais: os índices futuros americanos operam sem sentido único. O “efeito ASML”, após um alerta negativo da holandesa ASML, fabricante holandesa de equipamentos para produção de semicondutores, derrubou os mercados. A agenda esvaziada de indicadores, será dominada por divulgações da temporada de balanço e discurso de Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu (BCE).
Nos Estados Unidos, os índices futuros operam mistos. Na sessão anterior, os índices encerram o dia com perdas, com Nvidia perdendo 4% e ações de tecnologia perdendo 1,8%. Após divulgar balanço desanimador, a fabricante holandesa de equipamentos para produção de semicondutores, ASML, emitiu alerta que pesou ontem em Wall Street e prejudicou também os mercados asiáticos hoje.
Hoje, são esperados resultados de Morgan Stanley e First Republic Bank. Amanhã, os destaques ficam para Netflix, Nestle e Nokia.
Na Europa, os índices operam sem direção, em meio à queda de ações de tecnologia e do setor de bens de luxo, após resultados decepcionantes da holandesa ASML e da francesa LVMH, e com a de Londres favorecida por dados positivos de inflação do Reino Unido. O índice pan-europeu Stoxx 600 caía 0,25%, a 519,26 pontos. Ontem, a ASML – fabricante holandesa de equipamentos para produção de semicondutores – divulgou balanço trimestral desanimador e seu CEO disse que embora a demanda por inteligência artificial (IA) permaneça forte, outros segmentos do mercado de semicondutores estão demorando mais para se recuperar. A ASML caía 3,7% em Amsterdã, depois de perder quase 16% no pregão anterior. O alerta da ASML pesou ontem em Wall Street e prejudicou também os mercados asiáticos hoje.
A LVMH decepcionou com seus últimos números de receita. Em Paris, a gigante francesa de artigos de luxo do mundo tinha queda de 2,7%, pressionando concorrentes do setor como Kering (-0,5%) e Hermès (-0,7%). A desaceleração maior do que se previa da inflação ao consumidor (CPI) britânico em setembro, que melhora as chances de o Banco da Inglaterra (BoE) voltar a cortar juros, levou a libra ao menor nível ante o dólar em um mês e ajuda a impulsionar ações em Londres.
À tarde, quando os negócios nas bolsas da Europa já estiverem encerrados, a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde (BCE), fará discurso, um dia antes de o BCE provavelmente reduzir seus juros pela terceira vez este ano.
Na Ásia, as bolsas encerraram majoritariamente em baixaa, após um alerta negativo da holandesa ASML pesar em ações de semicondutores. Liderando as perdas na Ásia, o índice japonês Nikkei caiu 1,83% em Tóquio, a 39.180,30 pontos, em meio a um tombo de 9,19% da empresa de chips Tokyo Electron.
Ontem, a ASML – fabricante holandesa de equipamentos para produção de semicondutores – divulgou balanço trimestral desanimador e seu CEO disse que embora a demanda por inteligência artificial (IA) permaneça forte, outros segmentos do mercado de semicondutores estão demorando mais para se recuperar.
Também sob o “efeito ASML”, o Taiex registrou queda de 1,21% em Taiwan, a 23.010,98 pontos, o sul-coreano Kospi recuou 0,88% em Seul, a 2.610,36 pontos, e o Hang Seng teve modesta perda de 0,16% em Hong Kong, a 20.286,85 pontos. Entre ações individuais de chips, a taiwanesa TSMC (-2,34%) e a sul-coreana SK Hynix (-2,18%) se destacaram negativamente.
Na China continental, os mercados ficaram sem direção única, à espera de mais uma coletiva sobre medidas de estímulo, desta vez voltada para o combalido setor imobiliário do país. O Xangai Composto ficou praticamente estável, com pequena alta de 0,05%, a 3.202,95 pontos, e o Shenzhen Composto caiu 0,45%, a 1.842,16 pontos.
Petróleo:
Os futuros internacionais de petróleo WTI estão sendo negociados a US$ 70,57 (+0,01%).
O Brent é negociado a US$ 74,21 (-0,05%).
Bitcoin:
Negociado a US$ 67.197,10 (+0,49%).
Ouro:
Negociado a US$ 2.675,67 a onça-troy (+0,55%).
Minério de ferro:
O minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, -1,88%, a 782.500 iuanes (US$ 109,94).
Brasil:
O governo deve anunciar nesta quarta-feira, 16, se o horário de verão será retomado em 2024. A expectativa, no entanto, é que a medida seja deixada para 2025. A decisão está amparada em novos estudos do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que serão apresentados hoje. Dentro do governo, a avaliação é que o retorno do horário de verão ocorrerá apenas se houver uma necessidade estritamente técnica, indicada pelos dados do ONS. Mesmo assim, qualquer retomada seria implementada apenas após o segundo turno das eleições, marcado para 27 de outubro.
A estiagem severa e as projeções negativas do ONS para os próximos meses elevam a pressão sobre o governo Lula para adotar o horário de verão, visando economizar energia e reduzir custos. O horário de verão poderia economizar R$ 365 milhões no acionamento de termelétricas até dezembro, segundo estudo do ONS. Se mantido até 2028, a economia potencial chega a R$ 1,8 bilhão por ano.
Economia:
Enel: após se reunir com o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Augusto Nardes, e com 16 prefeitos do estado de São Paulo na terça-feira, 15, no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, disse ter solicitado apoio do TCU para que o governo federal intervenha na Enel, distribuidora de energia elétrica em São Paulo. Até o final da tarde, mais de 158 mil clientes da Grande São Paulo continuavam sem energia elétrica desde o temporal que foi registrado na noite da última sexta-feira,11. Ao final da reunião, o governador entregou ao ministro do TCU uma carta solicitando que a corte tome “as medidas cabíveis para que os órgãos federais competentes declarem, com urgência, a intervenção na concessionária Enel ou a caducidade do contrato”
Dinheiro esquecido: O prazo para o resgate de valores disponíveis no Sistema de Valores a Receber (SRV) do Banco Central (BC), conhecido como “dinheiro esquecido”, termina nesta quarta-feira (16). Esse dinheiro são recursos deixados por pessoas físicas ou empresas, em contas bancárias, consórcios e outras instituições. De acordo com o último relatório divulgado pelo BC sobre o SVR, ainda estão disponíveis R$ 8,5 bilhões para o resgate. Até então, os valores podiam ser resgatados a qualquer momento na plataforma. Mas, no começo do mês, o Congresso Nacional incluiu no projeto sobre a desoneração da folha de pagamento a captação, pelo Tesouro Nacional, desse ‘dinheiro esquecido’ para ser contabilizado como receita primária do governo. A medida foi uma das compensações pensadas para as isenções relacionadas à desoneração da folha de pagamentos de 17 setores da economia, e assim cumprir com a meta fiscal. Por isso que, quem tem “dinheiro esquecido” deve fazer o pedido de resgate às instituições financeiras até hoje, quando completa 30 dias da sanção da lei que autorizar a medida de incorporação.
A Petrobras pediu à ANP a suspensão do prazo para explorar a Bacia da Foz do Amazonas, devido à falta de conclusão do processo de licenciamento pelo Ibama. Segundo a diretora executiva Sílvia dos Anjos, a medida é necessária para evitar a perda do direito de exploração. A empresa aguarda o aval para perfurar o primeiro poço na região, e já respondeu todas as demandas do órgão ambiental.
Renda Fixa: Com o aumento da Selic pelo Banco Central, a inflação voltou a ser uma preocupação e os empréstimos mais caros. Em contrapartida, a renda fixa se torna mais atrativa, dominando a lista dos investimentos mais procurados em setembro, segundo o Yubb. Os Certificados de Depósitos Bancários (CDBs) lideram o ranking, seguidos pelas Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs). Os títulos do Tesouro Direto caíram para a terceira posição. Os ativos de renda variável aparecem apenas a partir da quinta posição, evidenciando um perfil mais conservador dos investidores.
A partir de 1º de novembro, a Caixa vai reduzir de 80% para 70% o limite de financiamento de imóveis pelo sistema SAC, impactando a compra de imóveis residenciais e comerciais.
Agenda Econômica:️
🇬🇧 03h00 – Reino Unido: CPI de setembro
🇧🇷 08h00 – FGV: Prévia do IPC-S
🇧🇷 14h30 – BC: Fluxo cambial semanal
Eventos
🇪🇺 15h40 – Lagarde (BCE) discursa em evento ⚠️
Balanços ⚠️
📈 NY/manhã: Morgan Stanley
📈 NY/noite: Alcoa
Ibovespa:
Referência do mercado brasileiro, o principal índice fechou em alta de 0,03%, aos 131.043 pontos. O volume ficou em R$14,8 bilhões, abaixo da média de 50 pregões.
Maiores altas do Ibovespa
LWSA3 |
+4.21%
|
R$ 4,45
|
WEGE3 |
+2.70%
|
R$ 56,53
|
JBSS3 |
+2.53%
|
R$ 33,57
|
TIMS3 |
+2.24%
|
R$ 17,28
|
ENEV3 |
+1.78%
|
R$ 14,28
|
Maiores baixas do Ibovespa
AZUL4 |
-2.97%
|
R$ 5,88
|
USIM5 |
-2.39%
|
R$ 6,12
|
YDUQ3 |
-2.28%
|
R$ 10,25
|
RECV3 |
-2.06%
|
R$ 17,53
|
ASAI3 |
-1.82%
|
R$ 7,01
|
Dólar:
O dólar fechou em alta de 1,33%, a R$ 5,6570.
IFIX:
O índice fechou em alta de 0,17%, aos 3.233,72 pontos. A mínima foi de 3.227,90 pontos e a máxima de 3.237,03 pontos.
Siga-nos nas redes sociais