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Bolsas mundiais: os índices futuros americanos operam mistos, após o Dow Jones e o S&P 500 terem registrado seis semanas consecutivas de alta, a melhor sequência de 2024. Ambos os índices atingiram recordes históricos na sexta-feira – hoje, apenas o Dow Jones Futuro opera em alta.
Nos Estados Unidos, os índices futuros recuam, com os investidores aguardando mais relatórios de lucros corporativos nesta semana. Na frente corporativa, a Tesla Inc. enfrenta questionamentos sobre suas metas de produção e desafios regulatórios depois que a revelação do seu tão badalado Cybercab não conseguiu entusiasmar os investidores e acalmar as preocupações sobre suas recentes vendas de veículos. A Boeing também terá que acalmar investidores cada vez mais preocupados com atrasos na produção, recursos financeiros esgotados e conflitos trabalhistas. Trabalhadores em greve votarão em 23 de outubro para ratificar um acordo provisório sobre um novo contrato que a empresa e seu sindicato fecharam no fim de semana, incluindo um aumento salarial de 35% distribuído em quatro anos.
O Dow Jones e o S&P 500 registraram seis semanas consecutivas de alta, a melhor sequência de 2024. Ambos os índices atingiram recordes históricos na sexta-feira (18).
Na Europa, os índices operam em baixa, depois de acumularem ganhos por duas semanas consecutivas, à espera de balanços de grandes empresas da região. O índice pan-europeu Stoxx 600 tinha perda de 0,20%, a 523,05 pontos. Hoje, a empresa de software alemão SAP, que responde por cerca de 15% do índice acionário DAX, divulga resultados do terceiro trimestre. Na semana passada, balanço decepcionante da ASML – fabricante holandesa de equipamentos para produção de chips – causou uma liquidação global de ações do setor.
Na agenda desta semana traz ainda balanços de Deutsche Bank e Carrefour. Os investidores europeus também avaliam decisão da China de reduzir suas principais taxas de juros em 25 pontos-base e monitoram tensões no Oriente Médio, que ajudam o petróleo a ensaiar recuperação de fortes perdas recentes.
Alemanha: o índice de preços ao produtor (PPI) da Alemanha caiu 1,4% em setembro ante igual mês do ano passado, segundo dados divulgados hoje, 21, pelo Destatis. Em agosto, o PPI alemão registrou queda anual de 0,8%. Na comparação mensal, o PPI da Alemanha caiu 0,5% em setembro, após a alta de 0,2% em agosto.
Os preços do petróleo sobem na sessão de hoje, após uma queda de mais de 7% na semana passada devido a preocupações com a demanda na China e uma redução nas preocupações sobre possíveis interrupções no fornecimento no Oriente Médio.
Na Ásia, as bolsas encerraram sem direção única, após a China reduzir suas principais taxas de juros, como parte de um amplo pacote de estímulos econômicos. O Índice acionário chinês mais relevante, o Xangai Composto teve modesto ganho de 0,20%, a 3.268,11 pontos. O Shenzhen Composto subiu 1,58%, a 1.936,97 pontos.
O banco central chinês (PBoC) cortou suas taxas de juros de referência para empréstimos, conhecidas como LPRs, em 25 pontos-base, em mais uma tentativa de garantir que a China cumpra a meta de crescer 5% este ano. Para a Capital Economics, mais flexibilização monetária virá adiante, mas não deverá ter grande impacto na demanda por empréstimos. “Uma reviravolta significativa no crescimento econômico exigiria uma resposta fiscal maior,” diz a consultoria britânica, em nota a clientes. O Hang Seng caiu 1,57% em Hong Kong, a 20.478,46 pontos, pressionado por ações de tecnologia, e o japonês Nikkei registrou perda marginal de 0,07% em Tóquio, a 38.954,60 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi avançou 0,43% em Seul, a 2.604,92 pontos, interrompendo uma sequência de três pregões negativos, e o Taiex subiu 0,24% em Taiwan, a 23.542,53 pontos.
Petróleo:
Os futuros internacionais de petróleo WTI estão sendo negociados a US$ 70,67 (+2,09%).
O Brent é negociado a US$ 74,35 (+1,77%).
Bitcoin:
Negociado a US$ 68.418,00 (-0,13%).
Ouro:
Negociado a US$ 2.735,39 a onça-troy (+0,42%).
Minério de ferro:
O minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, +1,45%, a 769,50 iuanes (US$ 108,16).
Brasil:
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) registrou inflação de 1,37% na segunda prévia de outubro, vindo de 0,47% na mesma leitura de setembro e de 0,62% no encerramento dele. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, 21, pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGVIbre).
Com peso de 60%, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M) ficou em 1,76% na segunda medição do mês (de 0,52% na parcial de setembro). No mesmo período, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M), que representa 30% do IGP-M, teve alta de 0,34% (vindo de 0,20%). Com os 10% restantes, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) ficou em 0,57% nessa leitura (ante 0,65%).
Economia:
A temporada de resultados das companhias brasileiras no terceiro trimestre de 2024 (3T24) começará no dia 22 de outubro e se estenderá até 15 de novembro.
ETFs: A bolsa de valores B3 recebe nesta segunda-feira, 21, a estreia de três fundos de índice (ETFss), que pretendem facilitar o acesso do investidor brasileiro a diferentes carteiras de investimentos. Com mais esses, o total de ativos do tipo listados na B3 subirá de 95 para 98. Um deles, administrado pela gestora Oryx Capital, foca em debêntures conversíveis emitidas nos EUA. Os outros dois, geridos pelo Banco Safra, investem em ações de empresas estatais e privadas brasileiras.
Administrado pela Oryx Capital e negociado sob o ticket DBOA11, o ETF de debêntures conversíveis busca igualar o índice Bloomberg US Convertible Liquid Bond. A gestora informa que a carteira será composta por “cerca de 280 empresas com potencial de crescimento e ativas em variados setores, como finanças, saúde e transporte”.
Oryx Debêntures Conversíveis: Debêntures são títulos de renda fixa que representam parte da dívida das empresas. Já as debêntures conversíveis são aquelas que podem ser convertidas em ações das empresas eventualmente, de acordo com termos estabelecidos no momento do investimento. O DBOA11 terá suas cotas vendidas por valores a partir de R$ 100. O fundo terá taxa de administração de 0,7% ao ano e liquidez de dois dias úteis para resgate. Não haverá distribuição de dividendos, que serão reinvestidos em ativos.
Safra ETF Ibovespa Estatais e Ibovespa Empresas Privadas: Os dois novos fundos de índice do Safra investem em ativos listados no principal índice da bolsa de valores brasileira, a B3. Cada um possui um recorte: o SPUB11 investirá em empresas estatais e o SPVT11 em empresas privadas. Segundo nota do banco, o objetivo dos dois ETFs é “ser indicador de desempenho das empresas estatais e privadas com maior negociação e representatividade nesses dois segmentos [privado e público]”. As cotas de ambos serão distribuídas com valores a partir de R$ 50. O banco Safra afirmou que não divulgará por ora sua política de dividendos e a taxa de administração.
A Wilson Sons informou na noite deste domingo, 20, que seu acionista controlador, o OW Overseas (Investments) Limited, celebrou contrato com a SAS Shipping Agencies Services Sàrl, tendo como garantidora a Ocean Wilsons Holdings Limited, para venda da totalidade das 248.664.000 ações ordinárias de emissão da companhia detidas, equivalentes a 56,47% do capital social total, por R$ 4,352 bilhões.
Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa destaca que o preço de aquisição não ajustado equivale a um preço por ação da companhia de R$ 17,50, ligeiramente abaixo da cotação do papel no fechamento do pregão da última sexta-feira, 18, de R$ 17,85.
Boletim Focus:
Economistas elevaram as projeções para a taxa de juros ao final do próximo ano.
Inflação: os economistas consultados elevaram a projeção para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2024 de 4,39% para 4,50%.
Selic: Os economistas mantiveram as expectativas para a taxa básica de juros Selic em 2024 em 11,75%, enquanto as de 2025 foram revisadas de 11% para 11,25%.
PIB: Os economistas alteraram a projeção de crescimento da economia medida pelo Produto Interno Bruto (PIB) de 3,01% para 3,05% em 2024. A estimativa para 2025 segue em 1,93%.
Agenda Econômica:
🇧🇷 8h – IGP-M
🇧🇷 8h25 – Relatório Focus
🇧🇷 15h – Balança comercial
🇺🇸 9h55 – Lorie Logan, do Fed, discursa em evento
🇺🇸 O índice de indicadores antecedentes de setembro, às 11h pelo Conference Board
🇺🇸 14h – Neel Kashkari, presidente do Fed de Minneapolis, fala em evento
🇺🇸 18h05 – Jeffrey Schmid, presidente do Fed de Kansas City, discursa em evento
🇩🇪 O índice de preços ao produtor de setembro, às 3h pelo Destatis.
Ibovespa:
Referência do mercado brasileiro, o principal índice fechou em baixa de 0,22%, aos 130.534 pontos. O volume ficou em R$ 22 bilhões, abaixo da média de 50 pregões.
Maiores altas do Ibovespa
MRFG3 |
+5.97%
|
R$ 14,55
|
LWSA3 |
+3.45%
|
R$ 4,50
|
BEEF3 |
+3.11%
|
R$ 5,62
|
ENEV3 |
+2.05%
|
R$ 14,42
|
BRFS3 |
+1.93%
|
R$ 24,35
|
Maiores baixas do Ibovespa
CRFB3 |
-4.25%
|
R$ 6,98
|
BRAV3 |
-3.52%
|
R$ 16,95
|
VIVA3 |
-3.15%
|
R$ 26,16
|
PCAR3 |
-3.05%
|
R$ 3,17
|
AZUL4 |
-2.46%
|
R$ 5,93
|
Dólar:
O dólar fechou em alta de 0,69%, a R$ 5,6989.
IFIX:
O índice fechou em alta de 0,18%, aos 3.236,05 pontos. A mínima do dia chegou a 3.230,10 pontos e a máxima, atingiu 3.237,03 pontos.
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