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Brava Energia: ANP agenda inspeção final de sistemas de novo navio-plataforma do campo de Atlanta

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A reguladora Agência Nacional de Petróleo (ANP) agendou para entre 25 e 29 de novembro a inspeção final de sistemas de novo navio-plataforma do campo de Atlanta, da Brava Energia, segundo uma fonte e documentos oficiais vistos pela Mover.

A inspeção da agência federal é importante porque a Brava (BOV:BRAV3) aguarda apenas o último aval da ANP para colocar em funcionamento o chamado FPSO Atlanta, que no mês passado recebeu licença de operação do Ibama. O FPSO tem capacidade de processar 50 mil barris de óleo por dia.

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De acordo documento da ANP, a companhia apresentou informações adicionais sobre o projeto em julho, e considerando essa resposta a ANP informou que será realizada agora uma inspeção final dos sistema de medição da plataforma. Por volta das 13h35, os papéis ON da Brava avançavam 0,81%, a R$17,33, com Itaú CV e UBS CV liderando as compras.

Analistas do Bank of America apontaram em relatório na última semana que o início das operações do FPSO deve ser importante gatilho de valor para as ações ON da Brava, que estão em tendência de baixa desde a criação da empresa, fruto de fusão da 3R Petroleum com a Enauta, esta última antiga dona do projeto Atlanta.

Outro fator que poderá ser gatilho para a Brava é a retomada das operações do campo de Papa Terra, que foi paralisado a pedido da ANP em setembro.

Ontem, durante participação no Traderscast, do TC, o sócio da 051 Capital, Flavio Aragão, disse que o mercado está muito receoso quanto à Brava por “erros” cometidos antes pela gestão da 3R que acabaram afastando investidores do case, e que começou a olhar para o papel justamente porque “ninguém quer” neste momento, segundo ele.

“Houve erros na 3R, mas será que agora que mudou, que é Brava, vão continuar errando para sempre? O mercado perdeu muito dinheiro com 3R pensando que era uma PRIO. Mas alguma hora o pessoal vai entender que Brava vai entregar.”

Para Aragão, a Brava pode confortavelmente avançar a produção para 80 mil barris por dia com o FPSO de Atlanta e Papa Terra, de 52,6 mil boed produzidos em setembro. E, se fizer bem o dever de casa, poderia chegar a 100 mil boed brevemente, o que não estaria nos preços hoje.

informações TCMover

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