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Bom dia ADVFN – 07/11/2024 - Decisões de juros do Fed e BoE, repercussão da alta da Selic, balanço da Petrobras e mais

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☕ Esse é o Bom dia, Investidor!  07 de novembro de 2024, com tudo o que você precisa saber antes da Bolsa abrir!

Bolsas mundiais:   os índices futuros americanos operam em alta, após a vitória de Donald Trump, que levou o Dow Jones a subir mais de 1.500 pontos. Investidores aguardam a decisão do Federal Reserve sobre taxas de juros, com a ferramenta Fed Watch do CME Group indicando probabilidade de 100% de um corte.

Nos Estados Unidos,  os índices futuros operam no campo positivo. Os investidores estão à espera pela decisão de juros pelo Federal Reserve (Fed).

Trump venceu de forma rápida e ampla: tanto nos votos populares quanto em número de delegados e em todos os estados-chave, aqueles decisivos para o resultado da eleição por não terem, historicamente, um partido dominante. O partido republicano também garantiu a maioria na Câmara e no Senado, o que dá plenos poderes aos projetos do novo presidente, que assume em 20 de janeiro de 2025.

Nesta tarde, o Fed divulga sua decisão de política monetária, que deve confirmar a projeção de corte de 25 pontos-base. Os investidores acompanham, especialmente interessados, agora, se o comunicado do banco central ou a entrevista do presidente da autoridade monetária, Jerome Powell, trará sinalizações que já levem em conta o que esperar dos juros com Trump no poder. Os juros estão, atualmente, no patamar entre 4,75% e 5%.  A taxa de retorno dos títulos do Tesouro de 10 anos situava-se em 4,429%.

Nvidia superou a Apple, alcançando uma capitalização de mercado de US$ 3,43 trilhões, impulsionada pelo crescimento de 850% desde 2022 e pela alta demanda por chips de IA.

Na Europa,  os índices operam em alta, os investidores analisam os balanços da região e aguardam decisões de política monetária no Reino Unido e nos EUA. O índice pan-europeu Stoxx 600 avançava 0,56%, a 509,60 pontos.

Dos balanços do dia, o da ArcelorMittal agradou e a ação da  siderúrgica tinha alta de 5,6% em Amsterdã. Os da Telefónica e da Air France-KLM decepcionaram. O papel da companhia de telecomunicações espanhola caia 1,6% em Madri e o da empresa aérea franco-holandesa perdia 11% em Paris. Em Milão, a ação do BPM subia 8,8%, após o terceiro maior banco da Itália anunciar que fará uma oferta de cerca de 1,6 bilhão de euros pelo controle da gestora de ativos Anima Holding (+9,7%).

Ontem, as principais bolsas da Europa chegaram a mostrar sólidos ganhos com a vitória de Donald Trump na eleição presidencial dos EUA, mas acabaram encerrando em baixa em meio a temores de que o republicano imponha tarifas a produtos do continente.

A atenção vai se voltar para anúncios de juros do Banco da Inglaterra (BoE), ainda nesta manhã, e do Federal Reserve (Fed), à tarde. A expectativa é que tanto o BoE quanto o Fed cortem seus juros básicos em 25 pontos-base.

Na agenda, as vendas no varejo da zona do euro cresceram 0,5% em setembro ante agosto, um pouco mais do que esperado, enquanto a produção industrial da Alemanha recuou 2,5% no mesmo período, bem mais do que se previa.

Na Ásia,  as bolsas encerraram em sua maioria em alta, com as da China e de Hong Kong ganhando mais de 2%, em meio a expectativas de que Pequim intensifique estímulos fiscais após a vitória do republicano Donald Trump na eleição presidencial dos EUA.

Na China continental, o índice Xangai Composto subiu 2,57%, a 3.470,66 pontos, e o Shenzhen Composto avançou 2,48%, a 2.100,71 pontos, impulsionados por ações de corretoras e seguradoras. Em Hong Kong, o Hang Seng teve alta de 2,02%, a 20.953,34 pontos, com a ajuda de papéis de tecnologia.

Durante a campanha eleitoral, Trump ameaçou impor tarifas de 60% a todas as importações chinesas e elevá-las ainda mais caso Pequim se mobilize no sentido de invadir a ilha autônoma de Taiwan. O triunfo do republicano gerou expectativas de que o Comitê Permanente do Congresso Nacional do Povo da China lance um agressivo pacote de estímulos fiscais ao fim de uma reunião que será concluída amanhã (08).

Dados de exportação da China, que subiram bem mais do que o esperado em outubro, também contribuíram para o apetite por risco em Xangai, Shenzhen e Hong Kong. O sul-coreano Kospi registrou pequena alta de 0,04% em Seul, a 2.564,63 pontos, e o Taiex subiu 0,82% em Taiwan, a 23.408,82 pontos. O japonês Nikkei caiu 0,25% em Tóquio, a 39.381,41 pontos, com investidores provavelmente ajustando posições antes da decisão de juros do Federal Reserve, na tarde de hoje.

Petróleo:

Os futuros internacionais de petróleo WTI estão sendo negociados a US$ 71,36  (-0,46%).

Brent  é negociado a US$ 74,68  (-0,32%).

Bitcoin:

Negociado a US$ 75.040,72 (-1,21%).

Ouro:

Negociado a US$ 2.666,75 a onça-troy (+0,12%).

Minério de ferro:

O minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, +2,11%, a 799,50 iuanes (US$ 111,59).

Brasil:

Selic: Em decisão unânime, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu aumentar o ritmo de alta da Selic. A taxa básica de juros subiu 0,50 ponto porcentual, de 10,75% para 11,25% ao ano, após a elevação de 0,25 ponto na reunião do colegiado de setembro (e que marcou a retomada do atual ciclo de aperto da política monetária).

No comunicado divulgado após a reunião, o Copom cita o “ambiente externo desafiador” – “principalmente, da conjuntura econômica interna nos Estados Unidos”, que levanta dúvidas sobre a postura do Federal Reserve (Fed) – e reforça a preocupação com o quadro fiscal no Brasil. No momento em que o governo promete a apresentação de um pacote para redução de gastos, o Copom defende a “apresentação e execução de medidas estruturais para o Orçamento fiscal”. “O comitê reafirma que uma política fiscal crível e comprometida com a sustentabilidade da dívida, com a apresentação e execução de medidas estruturais para o Orçamento fiscal, contribuirá para a ancoragem das expectativas de inflação e para a redução dos prêmios de risco dos ativos financeiros, consequentemente impactando a política monetária”, diz trecho do documento.

Economia:

temporada de resultados das companhias brasileiras no terceiro trimestre de 2024 (3T24) começou no dia 22 de outubro e se estenderá até 15 de novembro.  [ Calendário aqui ]

Corte de gastos: O governo realizou uma série de reuniões internas nos últimos dias, para determinar as sugestões de cortes de gastos. E as propostas devem ser apresentadas por Lula aos chefes do Legislativo antes de serem tornadas públicas. Mas não há previsão de quando isso acontecerá.

O BNDES anunciou a linha de crédito BNDES Crédito Digital, com R$ 1 bilhão voltados a micro e pequenas empresas. A novidade, já disponível pelo Sicredi e BTG, oferece taxa fixa a partir de 1,49% ao mês e prazo de até 60 meses.

O banco suíço Julius Baer contratou o Goldman Sachs para vender sua operação no Brasil, com R$ 50 bilhões sob gestão. O negócio pode atrair bancos como BTG, XP, Itaú e Nubank e está avaliado entre R$ 800 milhões e R$ 1,2 bilhão.

Gol fechou um amplo acordo de reestruturação que fará com que seu principal credor, o Abra Group, assuma o controle da companhia aérea e ela possa sair no próximo ano do Chapter 11, dispositivo da legislação americana semelhante à recuperação judicial no Brasil. O acordo, anunciado na quarta-feira (6), extinguirá cerca de US$ 2,5 bilhões em dívidas e outras obrigações. A Gol disse que espera levantar até US$ 1,85 bilhão em financiamento de saída do Chapter 11. O montante será usado para pagar uma instalação existente e financiar essa saída. A Gol pretende apresentar a proposta a um tribunal de Nova York que supervisiona sua reestruturação até o final do ano. Atualmente, a meta é sair do Chapter 11 em abril.

O brasileiro Gabriel Bortoleto será o novo piloto titular da Sauber na Fórmula 1, marcando o retorno do Brasil ao grid após sete anos. Em 2025, ele formará dupla com Nico Hülkenberg, em um projeto que visa impulsionar a equipe suíça antes da entrada oficial da Audi em 2026.

Agenda Econômica:

🇩🇪 04h00 – Alemanha: Produção industrial de setembro
🇪🇺 07h00 – Zona do euro/Eurostat: Vendas no varejo de setembro
🇧🇷 09h00 – Brasil/BC: Captação da poupança em outubro
🇺🇸 10h30 – EUA/Deptº Trabalho: Pedidos de auxílio-desemprego
🇺🇸 10h30 – EUA/Deptº Trabalho: Custo da mão de obra no 3Tri
🇺🇸 12h00 – EUA/Deptº Comércio: Estoques no atacado em setembro
🇧🇷 14h00 – Brasil/Tesouro: Primário do governo central em setembro
🇺🇸 17h00 – EUA/Fed: Crédito ao consumidor em setembro

Eventos
🇬🇧 09h00 – Reino Unido: BoE divulga decisão sobre juros
🇺🇸 16h00 – EUA: Fed divulga decisão de política monetária 🔥
🇺🇸 16h30 – EUA/Fed: Jerome Powell dá coletiva após decisão sobre juros 🔥

Balanços ⚠️
📈 NY/manhã: Bombardier
📈 Brasil/noite: Petrobras, Alpargatas, Assaí, Caixa Seguridade,
Cogna, CPFL Energia, Energisa, Fleury, Lojas Renner, LWSA, Magazine Luiza,
Petroreconcavo, Rumo, Yduqs

Ibovespa e dólar no último pregão:

Ibovespa:

Referência do mercado brasileiro, o principal índice fechou em baixa de 0,24%, aos 130.340 pontos. O volume ficou em R$ 24,2 bilhões.

Maiores altas do Ibovespa

GGBR4
+9.61%
R$ 19,96
GOAU4
+9.15%
R$ 11,33
PETZ3
+7.73%
R$ 5,85
CVCB3
+3.73%
R$ 2,22
SLCE3
+3.22%
R$ 17,90

Maiores baixas do Ibovespa

CRFB3
-3.62%
R$ 7,44
CSNA3
-3.01%
R$ 11,92
EGIE3
-2.92%
R$ 40,56
B3SA3
-2.91%
R$ 10,65
MGLU3
-2.50%
R$ 9,73

Dólar:

O dólar fechou em baixa de 1,26%, a R$ 5,6759.

IFIX:

O índice fechou em queda de 0,24%, aos 3.179,90 pontos. A mínima foi de 3.179,56 e a  máxima  de 3.188,84 pontos.

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Fonte:  CNBC, valor investe, G1, BDM, infomoney.  atualização: 7h30 (horário Brasília)

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