A Cosan, controladora da Rumo, Raízen, Moove e Compass, reportou um lucro de R$ 292,9 milhões no terceiro trimestre, uma queda anual de 56,8%.
De acordo com a companhia, o resultado foi afetado pela “menor contribuição dos negócios via equivalência patrimonial” e pela base de comparação positivamente impactada pelos dividendos recebidos da Vale.
A receita operacional líquida da Cosan atingiu R$ 11,646 bi no critério consolidado, alta anual de 13%.
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Já o Ebitda (consolidado) foi de R$ 4,021 bilhões no período, queda de 12% na mesma base comparativa. O Ebitda sob gestão, que leva em conta os resultados das investidas controladas e co-controladas Rumo, Compass, Moove, Radar e Raízen, além do investimento em participação na coligada Vale, foi de R$ 8,208 bilhões no terceiro trimestre. O número representa um aumento de 2% contra o mesmo período do ano passado.
A Cosan teve um consumo de caixa de R$ 1,53 bilhão no terceiro trimestre, queda de 29% na comparação anual.
As despesas operacionais geraram perdas de R$ 914,9 milhões no trimestre, ante as receitas operacionais de R$ 441,2 milhões reportadas no mesmo período do ano anterior.
A dívida líquida (corporativo) foi para R$ 21,709 bi no terceiro trimestre de 2024, aumento de 184% na base anual. A dívida bruta (ex-IFRS 16) somou R$ 24,156 bilhões no período, queda de 7,4%.
A alavancagem da companhia foi de 2,9 vezes, 1,2 ponto porcentual acima da do terceiro trimestre de 2023. Segundo a Cosan, o indicador é reflexo do “maior consumo de caixa na Raízen, devido à sazonalidade típica de início de safra, e na Compass, pelo pagamento de dividendos e aquisição da Compagas”.
Os resutados da Cosan (BOV:CSAN3) referente suas operações do terceiro trimestre de 2024 foram divulgados no dia 14/11/2024.