O dólar à vista encerrou esta sexta-feira em forte alta diante do real, refletindo o incômodo dos investidores com o risco fiscal, por conta da demora do governo em divulgar medidas de cortes de gastos.
A moeda americana também registrou forte valorização frente a outras divisas de mercados emergentes, especialmente perante o peso mexicano (+1,20%, a 20,27 pesos), com investidores se posicionando para as eleições presidenciais nos EUA, na próxima semana.
Na última quarta-feira (3o), ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que houve convergência com a Casa Civil em torno da elaboração de medidas para controle de despesas públicas. O chefe da pasta econômica, porém, não deu prazo para a apresentação.
As incertezas sobre a data do anúncio aumentou após a Folha de S. Paulo divulgar que Haddad viaja à Europa na segunda-feira (4) e só deve retornar ao Brasil na madrugada de sábado (9).
O dólar à vista fechou em alta de 1,53%, a R$ 5,8694, depois de fazer máxima no meio da tarde em R$ 5,8754. Na mínima do dia, marcou R$ 5,7630. Na semana, a moeda subiu 2,88%.
Às 17h05, o dólar futuro para dezembro subia 1,34%, a R$ 5,8865. O índice DXY tinha alta de 0,33%, aos 104,312 pontos. O euro caía 0,43%, para US$ 1,0836. E a libra subia 0,16%, a US$ 1,2919.
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Data | Compra | Venda | Variação | Variação |
01/11/2024 | 5,8692 | 5,8698 | 1,53% | 0,1064 |
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