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Em um cenário favorável para empresas exportadoras, impulsionado pela forte depreciação do real, o Morgan Stanley elevou a recomendação para as ações da Suzano de neutra para compra, revisando o preço-alvo de R$ 62 para R$ 83, o que implica em um potencial de valorização de 30,9% frente a cotação de fechamento da última terça-feira (3) de R$ 63,40. Com isso, às 10h35, o papel da empresa de papel e celulose subia 1,83%, cotado a R$ 64,56.
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Entre os motivos para o otimismo, analistas destacam o fato de a Suzano (BOV:SUZB3) ter descartado grandes aquisições no futuro próximo e estar focada no processo de desalavancagem da companhia.
No entanto, o Morgan acredita que a estratégia de diversificar seu portfólio de produtos, bem como sua presença geográfica, continuam sendo essenciais para a Suzano, mas espera que a empresa cumpra essas metas por meio de fusões e aquisições menores, como a transação Pactiv Evergreen, em vez de negócios maiores e transformacionais.
Além disso, o banco americano disse esperar que a Suzano registre declínios consecutivos em seu custo de caixa por tonelada nos próximos trimestres, o que acredita que se traduzirá em níveis robustos de lucratividade, sustentando a margem Ebitda acima de 50% nos próximos anos. O declínio material no capex, após a conclusão do ciclo de expansão, deve levar a uma sólida geração de fluxo de caixa (FCF).
Segundo projeções, a Suzano registrará um rendimento de FCF de 7% a 15% no período de 2025 a 2027.
Por fim, o Morgan avalia que as ações são negociadas a 5,9 vezes Valor da Firma (EV)/Ebitda, um desconto de cerca de 15% em relação a sua média de 5 anos.
Informações Infomoney
