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Bom dia ADVFN – 18/12/2024 - Decisão de juros pelo Fed em foco, Banco Central gasta US$ 12,7 bilhões mas dólar dispara e atinge R$ 6,20

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Bolsas mundiais:   Os índices futuros americanos operam no campo positivo, com os investidores à espera do dado mais relevante da semana: a decisão de juros pelo Federal Reserve (Fed), que deve cortar a taxa em 25 pontos-base.

Nos Estados Unidos,  os índices futuros operam em alta, com os investidores à espera da decisão do Fed, embora seja amplamente esperado que reduza as taxas de juros em 25 pontos-base nesta quarta-feira (18), o principal foco está em sua projeção para o próximo ano. Os investidores estarão atentos ao resumo de projeções econômicas do Fed e na coletiva de imprensa do presidente Jerome Powell, buscando sinais sobre os rumos da política monetária nos próximos meses.

Na temporada de balanços, General Mills, Birkenstock e Jabil divulgam seus resultados antes da abertura dos mercados. Resultados de Micron Technology e Lennar saem após o fechamento dos mercados.

Os dados do mercado imobiliário também ganham destaque na sessão. O Census Bureau divulgará a prévia das novas licenças de construção referentes a novembro. No relatório anterior, foram registradas 1,419 milhão de licenças emitidas. Já o Departamento de Comércio divulgará os números de início de construção de novas casas em novembro, com expectativa de 1,340 milhão de unidades, acima do resultado anterior de 1,311 milhão. Enquanto isso, o BEA divulgará os dados de transações correntes do terceiro trimestre. Na última divulgação, foi registrado déficit de US$ 266,8 bilhões.

Na Europa,  os índices operam sem direção única, enquanto os investidores aguardam a última decisão de política monetária do banco central dos EUA. A inflação no Reino Unido subiu para 2,6% no ano até novembro, atendendo às expectativas, mas diminuindo ainda mais as esperanças de um corte de juros pelo Banco da Inglaterra na quinta-feira. A taxa de inflação anual do Reino Unido ficou em 2,3% em outubro.

Na Ásia,  as bolsas encerraram de forma mista, refletindo as perdas de Wall Street e a cautela dos investidores antes da decisão de juros do Federal Reserve (Fed). Além disso, os investidores analisaram os dados comerciais do Japão antes da decisão do Banco do Japão sobre a taxa de juros, prevista para esta semana. As exportações japonesas registraram um crescimento de 3,8% em novembro na comparação anual, superando a projeção de alta de 2,8% feita por economistas consultados pela Reuters. Por outro lado, as importações recuaram 3,8%, em contraste com as expectativas de um aumento de 1%. Esses números resultaram em um déficit comercial de 117,6 bilhões de ienes (equivalente a US$ 765,2 milhões), acima da estimativa de um déficit de 688,9 bilhões de ienes.

Petróleo:

Os futuros internacionais de petróleo WTI estão sendo negociados a US$ 70,06    (+0,10%).

Brent  é negociado a US$  73,56 (+0517%).

Bitcoin:

Negociado a US$ 107.223,97   (+1,00%).

Ouro:

Negociado a US$ 2.662,46 a onça-troy (+0,02%).

Minério de ferro:

O minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, US$ 106,79 a tonelada (-2,63%).

Brasil:

Tesouro Nacional informou o cancelamento do leilão de títulos públicos que estava previsto para ser realizado na quinta-feira (19). Esta foi a primeira vez desde maio de 2020, no auge da pandemia da covid-19, que o órgão decide cancelar um leilão tradicional de títulos públicos.

Fiscal: A Câmara dos Deputados aprovou, na noite terça-feira (17), o texto-base votação do primeiro projeto do imbróglio do pacote fiscal, que trata sobre gatilhos no arcabouço fiscal. A votação da proposta como um todo, deve ser concluída até quinta-feira (19) na Câmara dos Deputados.

Economia:

Ata do Copom: confirmou que a decisão de subir os juros de 11,25% para 12,25% e indicar outras duas altas de 1 ponto porcentual para janeiro e março, respectivamente, foi unânime. Isto afastou suspeitas de que Gabriel Galípolo, novo presidente do Banco Central, que assume em janeiro, estaria votando descolado dos outros membros do comitê.

Leilão: O leilão do 2º bloco de arrendamentos portuários, o último do ano, será realizado nesta quarta-feira (18) na sede da B3 (Bolsa de Valores), em São Paulo. O certame vai abranger os terminais ITG02, em Itaguaí (RJ), MCP03, em Santana (AP), e MAC16, em Maceió (AL). O valor total previsto para investimento nas três áreas é de R$ 3,62 bilhões.

Taxas: Trump promete tarifas recíprocas e cita Brasil como exemplo de excesso alfandegário. Donald Trump, presidente eleito dos EUA, criticou tarifas brasileiras sobre produtos americanos e anunciou planos de aplicar medidas recíprocas a exportações estrangeiras. Ele também reforçou a ameaça de tarifas de 100% contra países do Brics que apoiarem alternativas ao dólar.

Sete Brasil: O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) decretou a falência da Sete Brasil, criada em 2010 para atuar como afretadora de sondas em meio a planos multibilionários concebidos para explorar o petróleo do pré-sal. Na decisão, a Justiça apontou um descumprimento por parte da companhia do plano de recuperação judicial. O processo de recuperação judicial da Sete Brasil teve início em 2016, após a empresa ter sido envolvida em escândalos de corrupção, investigados pela operação Lava Jato.

“Da extensa trajetória do presente feito recuperacional, verifica-se que a recuperanda não apresenta mais condições para seu soerguimento”, afirmou a decisão. Segundo a Justiça, durante os oito anos de recuperação judicial, foram realizadas 44 assembleias e apresentadas 18 versões do Plano de Recuperação Judicial. O passivo a descoberto, segundo a decisão, aumentou para 36 bilhões de reais, citando ainda um aumento de despesas administrativas. A companhia, na qual a Petrobras detém 9,75% de participação, disse ainda que “confia” na possibilidade da recuperação judicial, conforme medidas já tratadas no processo e alinhadas com os credores. Os outros sócios da Sete Brasil são os bancos Bradesco, Santander, BTG Pactual e os fundos de pensão Petros, Previ, Funcef, segundo a assessoria de imprensa da empresa.

Dólar dispara: Mesmo com o Banco Central já tendo vendido US$ 12,7 bilhões desde a última quinta-feira, 12, na maior injeção de recursos no câmbio desde a pandemia, em março de 2021, o dólar voltou a fechar em alta nesta terça, 17, renovando a máxima histórica em relação ao real. A moeda americana encerrou o dia cotada a R$ 6,096, avanço de 0,04%. Segundo analistas, a preocupação com o quadro fiscal e o receio de que o pacote de corte de gastos apresentado pelo governo – já considerado aquém do necessário para evitar a escalada da dívida pública – possa ser ainda mais desidratado no Congresso voltaram a pesar nos negócios. Ao todo, foram US$ 7 bilhões em três leilões de linha, que representam a venda de moeda com compromisso de recompra, e outros US$ 5,76 bilhões por meio de quatro leilões à vista. Conforme apurou o Estadão/Broadcast, o BC tem mapeado diariamente com os operadores de câmbio a previsão de saída de dólares do País. Os leilões pontuais têm servido para garantir a liquidez, oferecendo moeda conforme a demanda, diante de um fluxo de saída significativo. Ontem, o BC voltou a fazer dois leilões. O primeiro, logo cedo, atingiu US$ 1,27 bilhão. O valor, porém, não foi suficiente, e pouco depois das 12h o dólar atingiu a máxima do dia – de R$ 6,20. Em reação, no início da tarde o BC teve de vender mais US$ 2,01 bilhões. Após esse segundo leilão, a moeda americana cedeu e chegou a ser negociada a R$ 6,05, para voltar a subir no fechamento.

Agenda Econômica:

🇬🇧 04h00 – Reino Unido/ONS: CPI de novembro
🇬🇧 04h00 – Reino Unido/ONS: Vendas no varejo – novembro
🇪🇺 07h00 – Zona do euro/Eurostat: CPI de novembro
🇺🇸 10h30 – EUA: Construção de moradias iniciadas – nov
🇺🇸 12h30 – EUA/DoE: Estoques de petróleo
🇧🇷 14h30 – Brasil: BC divulga fluxo cambial da semana passada

Eventos Fed
🇺🇸 16h00 – EUA: Fed anuncia decisão de política monetária 🔥
🇺🇸 15h00 – EUA: Jerome Powell concede coletiva de imprensa 🔥

Ibovespa e dólar no último pregão:

Ibovespa:

Referência do mercado brasileiro, o principal índice fechou em alta de 0,92%, aos 124.699 pontos.

Maiores altas do Ibovespa

YDUQ3
+4.04%
R$ 8,48
ALPA4
+3.88%
R$ 6,42
BRKM5
+3.80%
R$ 13,08
RECV3
+3.46%
R$ 16,41
CXSE3
+3.04%
R$ 15,90

Maiores baixas do Ibovespa

HAPV3
-11.28%
R$ 2,28
PCAR3
-8.39%
R$ 2,51
MRFG3
-8.36%
R$ 16,00
BEEF3
-3.96%
R$ 5,81
MGLU3
-3.73%
R$ 7,47

Dólar:

O dólar fechou em alta de 0,04%, a R$ 6,0961, após oscilar entre R$ 6,0581 e R$ 6,2073.

IFIX:

O índice fechou em queda de 1,13%, aos 2.923,84 pontos. A mínima foi de 2.919,89 pontos e a máxima de 2.957,67 pontos.

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Fonte:  CNBC, valor investe, G1, BDM, infomoney.  atualização: 7h30 (horário Brasília)

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