O dólar renovou seus recordes de fechamento e de máxima intradia perante o real nesta segunda-feira, com o cenário externo pesando contra a divisa brasileira. A ameaça protecionista feita no fim de semana por Donald Trump, de taxas em até 100% os produtos do BRICS, caso os países do bloco sigam adiante no plano de criar uma moeda própria de comércio, como alternativa ao dólar, pesou sobre as divisas do bloco econômico.
Além disso, a crise política na França em torno do Orçamento do país para 2025 colaborava para enfraquecer o euro. No ambiente doméstico, a questão fiscal continuou incomodando os investidores, porém as declarações de Gabriel Galípolo, de que o BC somente atuará no câmbio em caso de disfuncionalidade, ajudaram a afastar o dólar das máximas.
Galípolo acrescentou que não haverá mudança na política cambial com a chegada de Nilton David na diretoria do BC.
O dólar à vista fechou em alta de 1,11%, a R$ 6,0680, após oscilar entre R$ 5,9959 e R$ 6,0919. Às 17h04, o dólar futuro para janeiro de 2025 subia 1,54%, a R$ 6,0935.
Lá fora, o índice DXY tinha alta de 0,66%, para 106,434 pontos. O euro caía 0,81%, a US$ 1,0492. E a libra perdia 0,68%, a US$ 1,2650.
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Data | Compra | Venda | Variação | Variação |
02/12/2024 | 6,0679 | 6,0685 | 1,13% | 0,068 |
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