A General Motors (NYSE:GM) anunciou a venda de sua participação em uma fábrica de baterias em Lansing, Michigan, para a parceira LG Energy Solution, recuperando cerca de US$ 1 bilhão, segundo a Bloomberg News.
A General Motors também é negociada na B3 através da BDR (BOV:GMCO34).
Apesar da transação, a instalação continuará fornecendo células de energia para os veículos elétricos da montadora, sem impacto na operação. Apesar da transferência, a GM mantém uma parceria de 50% com a LG na Ultium Cells LLC, que gerencia as instalações existentes em Ohio e Tennessee.
A decisão ocorre em meio a uma desaceleração na demanda por veículos elétricos (EVs) e incertezas sobre créditos fiscais nos EUA, levando a GM a ajustar sua estratégia de investimentos. A conclusão da venda está prevista para o primeiro trimestre de 2024.
A GM e a LG também planejam desenvolver células prismáticas, mais eficientes em custo e peso, para substituir o atual formato de bolsa utilizado nas baterias Ultium. Sob a liderança de Kurt Kelty, ex-executivo da Tesla, a GM está reformulando sua abordagem, testando novos formatos e químicas para otimizar o desempenho das baterias. O uso de células prismáticas permite melhor embalagem e maior capacidade de armazenamento.
Para reduzir custos e tornar os EVs mais acessíveis no mercado, a GM também vem explorado parcerias para baterias de fosfato de ferro-lítio (LFP), mais baratas, embora com menor densidade energética. O Chevrolet Bolt EV, que retorna à produção em 2024, será equipado com essas baterias, ainda sem fabricação em solo norte-americano.