(23/12/2024): O Ibovespa operava com forte baixa de 0,98% na casa dos 120 mil pontos, podendo perder os 120 mil pontos.

Mais cedo, o Boletim Focus divulgou as previsões para inflação e Selic maiores nos próximos anos, mesmo com os esforços sinalizados pelo Banco Central em subir ainda mais a taxa básica de juros. Com a alta da inflação, a taxa básica Selic subiram para o fim do ano que vem de 14,00% para 14,75%, com as estimativas mais recentes, dadas nos últimos cinco dias, já atingindo 15,0% ao ano. As estimativas para o dólar comercial no fim deste ano subiram de R$ 5,99 para R$ 6,00, acompanhando a disparada da moeda na semana passada, e para o fim de 2025 passaram de R$ 5,85 para R$ 5,90. A projeção para o IPCA, referência das metas de inflação, subiu para este ano, de 4,89% na semana anterior para 4,91% na semana passada.

Bolsa: O feriado de Natal em 2024 acontecerá numa quarta-feira, 25 de dezembro, e como de costume, não haverá nenhum tipo de negociação em bolsa.

Na terça-feira, 24, véspera de Natal, o funcionamento da bolsa será restrito, havendo apenas:

Registro de operações de títulos do agronegócio com horário reduzido, encerrando-se às 12h;
Registro de operações para liquidação em D+1 e D+2 e movimentação de garantias por intermédio da Câmara de Câmbio B3, até às 11h30. Porém, não haverá compensação e liquidação de operações nesse dia.
Funcionamento do Sistema do Segmento Cetip UTVM até às 13h.

Todas as outras operações, como operações de renda fixa e renda variável, Tesouro Direto e câmbio pronto não terão negociações.

O dólar avança 1,10%, cotado a R$ 6,15.

Nos Estados Unidos, as bolsas operavam mistos, Dow Jones Futuro: -0,28%, S&P 500 Futuro: +0,08%, Nasdaq Futuro: +0,48%.

Com a agenda relativamente esvaziada e volume reduzido, os principais índices operam sem direção única, com investidores adotando uma postura mais cautelosa após uma série de indicadores econômicos robustos nos EUA levar o Federal Reserve a revisar para baixo a quantidade de cortes de juros projetados para 2025.

Apesar de os dados do PCE terem renovado as esperanças de cortes mais significativos nas taxas, o sentimento geral permanece contido. Isso ocorre em meio à possibilidade de tarifas globais amplas prometidas pelo presidente eleito dos EUA, Donald Trump, e à continuidade de uma recuperação econômica fraca na China.

Destaque para o noticiário, a Honda Motor Co.e a a Nissan Motor Co. deram início a negociações para uma fusão que pode transformar o mercado automotivo global. O acordo preliminar, assinado em Tóquio, prevê a criação de uma holding para integrar as duas marcas, com listagem planejada até agosto de 2026.