A American Airlines (NASDAQ:AAL) divulgou resultados financeiros acima do esperado para o último trimestre, porém suas ações sofreram queda expressiva após a apresentação de uma projeção mais fraca do que os analistas previam para o primeiro trimestre de 2025.
Os papéis da companhia aérea chegaram recuavam 8,2% na última verificação, durante as negociações de quinta-feira (23), configurando a maior queda percentual desde maio de 2024. A American Airlines também é negociada na B3 através da BDR (BOV:AALL34). Paralelamente, as BDRs caíam 8,7%.
Segundo a transportadora, o prejuízo ajustado por ação no início de 2025 deve variar entre US$ 0,20 e US$ 0,40, bem acima do déficit de US$ 0,04 apontado pelas estimativas do FactSet.
Esse alerta contrastou com os números positivos do quarto trimestre, em que a American registrou lucro líquido de US$ 590 milhões, um salto considerável em comparação aos US$ 19 milhões contabilizados no mesmo período do ano anterior. A receita no trimestre cresceu de US$ 13,06 bilhões para US$ 13,7 bilhões, superando as projeções de mercado.
A empresa justificou o bom desempenho pela combinação de capacidade ajustada e demanda sólida, ressaltando que os esforços para reformular estratégias comerciais, como a renegociação de acordos de cartão de crédito, contribuíram para o resultado positivo.
Para 2025, a companhia espera um lucro ajustado anual entre US$ 1,70 e US$ 2,70 por ação, faixa que ainda se aproxima das previsões de analistas de Wall Street. A American também reiterou seu foco na recuperação dos passageiros corporativos, após uma iniciativa malsucedida de vendas diretas que afastou parte desses clientes. A empresa projeta uma retomada gradual desse segmento até o fim do ano.
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