Na última verificação, as ações do Bank of America Corp. (NYSE:BAC) operavam em queda de 0,6% durante as negociações de quinta-feira (16), apesar da divulgação de resultados do quarto trimestre que superaram as previsões dos analistas.
O Bank of America Corp. também é negociado na B3 através da BDR (BOV:BOAC34).
O lucro por ação atingiu 82 centavos, superando as projeções de 77 centavos, e o lucro líquido mais que dobrou, alcançando US$ 6,4 bilhões em comparação com US$ 2,84 bilhões no mesmo período do ano anterior. A receita foi de US$ 25,5 bilhões, contra as estimativas de US$ 25,19 bilhões.
As taxas de banco de investimento cresceram 44%, atingindo US$ 1,7 bilhão, enquanto a receita de vendas e negociações aumentou 13%, totalizando US$ 4,1 bilhões no 11º trimestre consecutivo de crescimento.
A gestão de ativos também teve um desempenho destacado, com receita aumentando 15% para US$ 6 bilhões, devido a um incremento de 23% nas taxas de serviço. No segmento de banco de consumo, a receita subiu 3% para US$ 10,6 bilhões, com a abertura de 213 mil novas contas correntes.
Além do crescimento das receitas, o Bank of America conseguiu reduzir suas despesas em 16%, chegando a US$ 16,8 bilhões. Esse controle de custos foi possível mesmo diante de aumentos significativos em outras áreas.
O crescimento dos depósitos, que alcançou 2,2%, totalizando quase US$ 1,97 trilhão, e o aumento dos empréstimos para US$ 1,1 trilhão foram fundamentais. A redução das despesas com juros, decorrente dos cortes nas taxas pelo Federal Reserve, também contribuiu positivamente para os resultados financeiros.
O banco mantém uma perspectiva otimista para 2025, com expectativas de crescimento contínuo na NII e fortalecimento das operações.
O CEO Brian Moynihan destacou que o banco está experimentando um “amplo impulso”, indicando uma preparação robusta para o ano. A perspectiva positiva foi reforçada pela previsão de receita líquida de juros (NII) que excedeu as estimativas da FactSet.
No quarto trimestre, a NII, foi estimada entre US$ 14,5 bilhões e US$ 14,6 bilhões, superando a expectativa de US$ 14,35 bilhões. Para o último trimestre de 2025, o banco prevê um aumento na NII para um intervalo entre US$ 15,5 bilhões e US$ 15,7 bilhões, acima dos US$ 15,14 bilhões esperados.