Bom dia ADVFN – Dados de atividade PMIs, IPCA-15 no Brasil e mais

☕ Esse é o Bom dia, Investidor! 24 de janeiro de 2025, com tudo o que você precisa saber antes da Bolsa abrir!

Bolsas mundiais: Os futuros americanos operam em baixa. As ações europeias voltaram a operar em alta, após o presidente dos EUA, Donald Trump, ter aparentado ‘suavizar’ sua abordagem em relação às tarifas sobre a China.

Nos Estados Unidos, os índices futuros operam em baixa, depois que o S&P 500 atingiu uma máxima recorde de fechamento ontem. O movimento ocorreu depois que o presidente Donald Trump defendeu a redução das taxas de juros e os preços do petróleo. Apesar do movimento de baixa, os principais índices seguem rumo à segunda semana consecutiva de ganhos.

Após uma semana movimentada pelas primeiras decisões do governo de Donald Trump, investidores permanecem atentos aos desdobramentos das políticas que podem incluir tarifas voltadas a diversos países ou ações com impacto direto na inflação.

Na Europa, as bolsas operam sem direção única, enquanto investidores analisam o noticiário corporativo, dados de atividade (PMIs) locais e novos comentários do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre a questão tarifária. O índice pan-europeu Stoxx 600 avançava 0,19%, a 531,36 pontos.

Entre ações individuais, a da Burberry saltava quase 11% em Londres após a grife britânica divulgar receita trimestral melhor do que o esperado, favorecendo outras empresas do setor de luxo, como a Moncler (+5,3%) em Milão e a Christian Dior (+2,6%) em Paris. O setor bancário italiano, o Banca Monte dei Paschi di Siena perdia 5% após fazer uma oferta de 13,3 bilhões para comprar o concorrente Mediobanca Banca di Credito Finanziario, que reagia com alta superior a 6%.

Na agenda, os PMIs preliminares de janeiro da Alemanha e do Reino Unido surpreenderam positivamente, enquanto os da zona do euro vieram mistos, com ganhos na indústria e recuo maior do que o previsto em serviços.

Investidores na Europa também repercutem as últimas falas de Trump sobre possíveis tarifas. Em entrevista à Fox News, o recém-empossado presidente dos EUA disse que preferiria não impor tarifas a produtos da China, em um comentário que ajudou a impulsionar a maior parte das bolsas asiáticas hoje, assim como a moeda chinesa, o yuan.

Na Ásia, as bolsas encerraram em sua maioria em alta, em meio a um alívio em relação à postura tarifária do recém-empossado presidente dos EUA, Donald Trump, mas a de Tóquio caiu após o Banco do Japão (BoJ, pela sigla em inglês) elevar seu juro básico.

Na China continental, o índice Xangai Composto subiu 0,70%, a 3.252,63 pontos, enquanto o Shenzhen Composto avançou 1,21%, a 1.936,34 pontos, à medida que o sentimento melhorou após Trump dizer, em entrevista à Fox News , que preferiria não impor tarifas a produtos chineses. O comentário também ajudou a impulsionar a moeda chinesa, o yuan.

No mercado japonês, o Nikkei terminou o pregão em baixa de 0,07%, a 39.931,98 pontos, após o BoJ aumentar sua principal taxa de juros em 25 pontos-base, para 0,50%.

O Hang Seng teve alta de 1,86% em Hong Kong, a 20.066,19 pontos, também reagindo a Trump após dois dias consecutivos de perdas, e o Kospi avançou 0,85% em Seul, a 2.536,80 pontos, antes de um feriado na Coreia do Sul que deixará a bolsa local fechada até dia 30. Em Taiwan, o mercado não opera desde ontem, por causa de feriados, e só retomará os negócios no dia 3 de fevereiro.

Japão: o Banco do Japão (BoJ) elevou sua principal taxa de juros de 0,25% para 0,50% ao ano nesta sexta-feira, 24, após mantê-la inalterada nas três reuniões de política monetária anteriores. A decisão veio em linha com a expectativa. Em comunicado, o BoJ destacou que pode haver novos aumentos nos juros, caso a economia e os preços evoluam conforme o esperado. O banco central japonês ainda reiterou que seguirá atuando para alcançar uma inflação estável e sustentável de 2% ao ano. As condições econômicas do país devem seguir acomodatícias após a decisão desta sexta, segundo o comunicado.

Petróleo:

Os futuros internacionais de petróleo WTI estão sendo negociados a US$ 74,54 (-0,11%).

O Brent é negociado a US$ 78,20 (-0,10%).

Bitcoin:

Negociado a US$ 105.427,90 (+0,92%).

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Ouro:

Negociado a US$ 2.777,13 a onça-troy (+0,83%).

Minério de ferro:

Negociado na bolsa de Dalian, +0,69%, a 806,50 iuanes (US$ 111,39).

Brasil:

Recessão: A economia brasileira pode enfrentar uma recessão técnica em 2025, com dois trimestres consecutivos de contração do PIB, segundo previsões de economistas de diversas instituições financeiras. Dados recentes do IBGE mostraram queda nas vendas do varejo, nos serviços e na geração de empregos com carteira assinada, reforçando a expectativa de desaceleração econômica. A combinação de juros altos e a ausência de estímulos fiscais pode pesar ainda mais sobre o crescimento, especialmente após o impulso da safra recorde de grãos.

O presidente Lula deve coordenar uma reunião nesta sexta-feira, 24, com ministros para discutir formas de baixar o preço dos alimentos no país. O tema ganhou centralidade no governo essa semana, quando o próprio presidente afirmou, em reunião ministerial, que esta é a prioridade da gestão em 2025.

Economia:

O Grupo Primo, fundado por Thiago Nigro e Bruno Perini, está ampliando sua atuação no mercado financeiro com foco em wealth management. Com R$ 9 bilhões sob consultoria e gestão, a empresa inaugura um escritório em São Paulo e planeja atingir R$ 20 bilhões até 2025. A estratégia une educação financeira, consultoria personalizada e uma crescente base de clientes, transformando o setor de investimentos para o público alta renda.

A Ambev teve suas ações rebaixadas por Santander e Citi, que reduziram o preço-alvo para R$ 12 e R$ 11,80, respectivamente, citando pressões inflacionárias e aumento nos custos de embalagens e mão de obra. Com queda acumulada de 18% em 12 meses, a gigante de bebidas enfrenta também a concorrência da Heineken e dificuldades no repasse de preços, apesar de sua execução bem-sucedida nos últimos anos.

Imposto de Renda: Cerca de 268 mil contribuintes que caíram na malha fina e regularizaram as pendências com o Fisco acertarão as contas com o Leão nesta sexta-feira (31). Às 10h, a Receita Federal libera a consulta ao lote da malha fina de janeiro. O lote também contempla restituições residuais de anos anteriores.

Agenda Econômica:

🇩🇪 05h30 – Alemanha/S&P Global: PMIs de janeiro (preliminar)
🇪🇺 06h00 – Zona do euro/S&P Global: PMIs de janeiro (preliminar)
🇬🇧 06h30 – Reino Unido/S&P Global: PMIs de janeiro (preliminar)
🇧🇷 08h30 – Brasil/BC: Balanço de pagamentos de dezembro
🇧🇷 09h00 – Brasil/IBGE: IPCA-15 de janeiro ⚠️
🇺🇸 11h45 – EUA/S&P Global: PMIs de janeiro (preliminar) ⚠️
🇺🇸 12h00 – EUA/Univ. Michigan: Sentimento do Consumidor – Jan
🇺🇸 12h00 – EUA/NAR: vendas de moradias usadas – Dez
🇺🇸 15h00 – Baker Hughes: poços e plataformas de petróleo em operação

Balanços 📊 ⚠️
🇺🇸 NY/Antes da abertura: American Express
🇺🇸 NY/Após o fechamento: Verizon

Ibovespa e dólar no último pregão:

Ibovespa:

Referência do mercado brasileiro, o principal índice fechou em queda de 0,40%, aos 122.483 pontos. O volume ficou em R$ 18,9 bilhões, abaixo da média de 50 pregões.

Maiores altas do Ibovespa