Com exceção do Japão, os mercados da Ásia-Pacífico subiram na terça-feira, 14 de janeiro de 2025, com a maioria dos principais índices se recuperando após perdas recentes.

Na China, o CSI 300 registrou um avanço de 2,63%, alcançando 3.820,53 – seu maior ganho diário desde 7 de novembro. O Shanghai Composite teve alta de 2,5%, encerrando em 3.240,94, enquanto o Shenzhen Component saltou 3,8%, para 10.165,17, em meio a especulações de possíveis ajustes em tarifas por parte da nova administração americana.

Em Hong Kong, o Hang Seng encerrou em alta de 1,8%, superando a marca de 19.000 pontos, para 19.219,78.

O Kospi da Coreia do Sul avançou 0,31%, fechando em 2.497,40, e a small cap Kosdaq teve um desempenho ainda melhor, subindo 1,39%.

No Japão, o Nikkei 225 recuou 1,83% e fechou em 38.474,30, estendendo uma sequência de quatro dias de perdas. O Topix também operou em baixa, caindo 1,16% para 2.682,58.

Os títulos do governo japonês de longo prazo chamaram atenção com seu rendimento de 40 anos atingindo 2,774, o maior nível intradiário desde 2007. As empresas de tecnologia, especialmente as fabricantes de semicondutores, foram algumas das mais afetadas nesse movimento de queda, com Advantest Corp perdendo mais de 9%.

Na Oceania, o S&P/ASX 200 da Austrália conseguiu romper uma sequência de três sessões de perdas, fechando em 8.231, alta de 0,48%. Destaque para o Ingenia Communities Group, que saltou mais de 15% após rever para cima sua projeção de lucros. Já empresas de setores como software e companhias aéreas registraram retrações moderadas. A Nova Zelândia viu o índice NZX 50 subir 0,44%, encerrando o dia em 12.884,38.

Os investidores também continuam monitorando a moeda indiana, que se manteve fragilizada em relação ao dólar americano, após dados de inflação de dezembro apontarem para 5,22% no acumulado de 12 meses – ligeiramente abaixo das expectativas. Já na Tailândia, é esperado o anúncio do índice de confiança do consumidor para dezembro.