(28/01/2025): O Ibovespa operava em baixa de 0,47%, na casa dos 124 mil pontos, com novas ameaças do presidente americano Donald Trump de impor tarifas a produtos importados, incluindo aço e cobre e semana de decisão de juros nos EUA e Brasil.

O presidente norte-americano, Donald Trump, prometeu impor tarifas sobre as importações de cobre e alumínio dos Estados Unidos, o que, segundo analistas do setor, pode resultar em custos mais altos para os consumidores locais.

Selic: na reunião desta semana, a expectativa é de que os diretores aumentem a taxa básica de juros dos atuais 12,25% para 13,25% ao ano. Esse movimento já havia sido antecipado pelos diretores no final de 2024, quando também indicaram uma alta similar para a segunda decisão do ano.

O dólar operava em baixa de 0,17%, cotado a R$ 5,884.

Nos Estados Unidos, as bolsas operavam em alta, Dow Jones: -0,07%, S&P 500: -0,07%, Nasdaq: +0,24%.

Os investidores americanos amenizam o efeito DeepSeek, que lançou um modelo de IA de código aberto que supostamente superou o OpenAI em vários testes.

A empresa lançou um modelo de linguagem grande de código aberto em dezembro alegadamente por menos de US$ 6 milhões, muito mais barato do que o segmento exigia em investimento.

O tema de 2025 do excepcionalismo dos EUA agora enfrenta incertezas, com preocupações contínuas em torno de tarifas e inflação aumentando os desafios do mercado. Os investidores também assumem cautela padrão antes das reuniões do Federal Reserve, que anuncia o movimento sobre a taxa de juros nesta quarta-feira (29).

Os investidores aguardam os balanços que terá nesta semana pesos-pesados de tecnologia. Outra preocupação é com a reunião do Comitê de Mercado Aberto do Federal Reserve, que começa hoje sua reunião de dois dias para definir os juros americanos amanhã.

A expectativa é de que o Fomc mantenha os juros, diante dos sinais de inflação ainda alta e que pode subir mais com as tarifas de importação de Trump. Hoje, as encomendas de bens duráveis de dezembro nos Estados Unidos mostraram queda de 2,2%, ante expectativa de alta de 0,6% e uma revisão do dado de novembro de -1,2% para -2,0%.