O Brasil saiu na frente no mercado de criptomoedas ao aprovar o que pode ser o primeiro ETF spot de XRP do mundo, fruto de uma parceria entre a gestora Hashdex e a administradora Genial Investimentos.
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) deu sinal verde para o produto, que deve ser listado na B3, atraindo investidores interessados em produtos financeiros modernos. Em fase pré-operacional, o Hashdex Nasdaq XRP Index Fund está passando por ajustes para garantir conformidade com as normas do Brasil.
Enquanto isso, o cenário internacional observa atentamente, já que a Securities and Exchange Commission (SEC) dos Estados Unidos também avalia vários pedidos de ETFs à vista ligados a XRP, Solana, Litecoin e outras altcoins.
A SEC recentemente reconheceu o pedido de ETF à vista de XRP da Canary Capital, iniciado pela Cboe BZX Exchange, iniciando um período de comentários públicos antes da decisão final. O pedido segue aprovações anteriores de ETFs de Bitcoin e Ethereum.
A reeleição de Donald Trump, considerado pró-criptomoedas, trouxe expectativas de uma postura mais clara e aberta da SEC, que formou recentemente uma força-tarefa dedicada a revisar e regulamentar o setor cripto.
Um ponto central no debate é a disputa jurídica entre a Ripple e a SEC, iniciada ainda sob a gestão anterior do regulador norte-americano, girando em torno da classificação do XRP como valor mobiliário não registrado.
Nos bastidores, especula-se que a administração Trump e as menções sobre XRP podem influenciar positivamente um eventual acordo ou revisão do processo, sobretudo se a SEC priorizar acordos para casos de grande impacto no mercado.
O desempenho do XRP aumentou após as notícias de aprovação do ETF no Brasil, tendo subido 7,45% na quarta-feira (19), sendo o melhor desempenho entre as 10 principais criptomoedas por capitalização de mercado. Em paralelo, o Bitcoin (COIN:BTCUSD) e o Ethereum (COIN:ETHUSD) subiram 1,32% e 1,94%, respectivamente.
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