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Microsoft cancela locação de data centers e reavalia expansão da IA, segundo a TD Cowen

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A Microsoft, uma das principais incentivadoras da inteligência artificial (IA), cancelou contratos de locação de data centers com duas operadoras privadas nos Estados Unidos. De acordo com um relatório da TD Cowen publicado na última sexta-feira, a empresa anulou acordos que totalizavam algumas centenas de megawatts e interrompeu a conversão de declarações de qualificação em contratos formais de locação, o que pode indicar uma reavaliação mais prudente devido a uma possível superestimativa da demanda por infraestrutura de IA.

As ações da Microsoft Corporation (NASDAQ:MSFT) negociadas em Nova Iorque subiam 0,5% no pré-mercado de segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025, na última verificação. A Microsoft também é negociada na B3 através da BDR (BOV:MSFT34), que fecharam cotadas a um preço de R$ 97,60 reais no último pregão.

A decisão levanta dúvidas quanto à real demanda futura por capacidade de IA, tal como um possível excesso de capacidade de computação adquirida para suportar cargas de trabalho, especialmente aquelas vinculadas à OpenAI.

Outra perspectiva é a realocação de parte significativa dos investimentos internacionais para o mercado norte-americano, o que pode indicar uma desaceleração no ritmo de expansão global dos data centers da Microsoft.  Os analistas sugerem que a decisão pode estar ligada a mudanças na relação com a OpenAI, empresa na qual a Microsoft tem participação.

Embora tenha sido uma das maiores arrendatárias de infraestrutura de data centers nos últimos anos, a Microsoft agora parece ajustar suas projeções, depois de um cancelamento da construção de um data center em Wisconsin, que supostamente seria destinado ao suporte de cargas da OpenAI.

A corretora citou a hipótese de que a gigante da tecnologia pode ter subestimado a necessidade real de computação em nuvem específica para IA, após consultas com provedores da cadeia de suprimentos.

A Microsoft havia afirmado seu compromisso de investir US$ 80 bilhões em infraestrutura neste ano fiscal. Em comunicado, a empresa disse que poderia fazer ajustes, mas que continua a expandir suas operações globalmente para atender à crescente demanda por serviços baseados em IA. O CEO Satya Nadella mencionou recentemente que a relação entre oferta e demanda de IA será evidenciada pelo crescimento econômico global.

A relação entre a Microsoft e a OpenAI também está passando por mudanças. A startup de IA agora pode contar com serviços de computação de outros provedores, como a Oracle (NYSE:ORCL) (BOV:ORCL34), reduzindo sua dependência exclusiva da Microsoft. A OpenAI e o SoftBank (TG:SFT) também anunciaram um investimento bilionário para o desenvolvimento de data centers próprios, o que pode ter impactado as previsões da Microsoft para a necessidade de novas infraestruturas.

Empresas como Meta (NASDAQ:META) (BOV:M1TA34) e Amazon (NASDAQ:AMZN) (BOV:AMZO34) também estão direcionando bilhões para suportar a crescente necessidade computacional da IA, enquanto críticos apontam a falta de aplicações práticas que justifiquem tais gastos exponenciais.

No curto prazo, os impactos dessa reestruturação já refletem no setor de energia, após o anúncio das mudanças da Microsoft, sugerindo que a demanda energética dos data centers pode ser menor do que o esperado. Ações de empresas como Schneider Electric (EU:SU) e Siemens Energy (TG:ENR) registram quedas.

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