(12/02/2025):  A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) disse em seu relatório mensal na quarta-feira que a demanda mundial por petróleo deve crescer em 1,4 milhão de barris por dia (bpd), praticamente inalterada em relação à estimativa anterior. A demanda mundial total por petróleo deve ficar em 105,1 milhões de bpd em 2025, um pouco menor do que no relatório de janeiro. A OPEP ainda espera que os combustíveis para transporte impulsionem o crescimento da demanda, seguidos pelos setores industrial, de construção e agrícola em países não pertencentes à OCDE.

O crescimento da demanda global por petróleo para 2026 é projetado em 1,4 milhões de bpd, o mesmo do mês passado, com a demanda mundial total por petróleo em 106,6 milhões de bpd. A Ásia é vista como a maior contribuidora para o aumento da demanda no próximo ano, liderada pela Índia e China.

Projeções de crescimento econômico global para 2025 e 2026

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) disse na quarta-feira que suas projeções de crescimento econômico global para 2025 e 2026 permaneceram inalteradas em relação à avaliação do mês anterior e ficaram em 3,1% e 3,2%, respectivamente.

O crescimento do produto interno bruto (PIB) dos Estados Unidos deve ficar em 2,4% em 2025 e 2,3% em 2026, ambos os números inalterados em relação ao relatório do mês anterior. A previsão de crescimento do PIB da zona do euro em 2025 foi revisada para cima em 0,1 ponto percentual em relação à estimativa anterior para 0,9%, enquanto a projeção de crescimento para 2026 permaneceu estável em 1,1%. A previsão de crescimento econômico da China também permaneceu inalterada em 4,7% para este ano e 4,6% para 2026.

“Resta saber como e em que extensão as tarifas potenciais e outras medidas políticas se concretizarão. Até agora, não se prevê que elas impactem materialmente as atuais premissas de crescimento subjacentes. No entanto, o impacto das tarifas potenciais e outras medidas políticas permanece incerto, tanto em termos de escopo quanto de significância”, observou a OPEP no relatório.

(opep)