O Citigroup (NYSE:C) superou as projeções de analistas no primeiro trimestre de 2025, registrando um lucro líquido de US$ 4,1 bilhões, ou US$ 1,96 por ação. O resultado foi maior que a estimativa do mercado de US$ 1,85 por ação e cresceu 21% na comparação anual.

As ações do banco subiam 0,8% no pré-mercado, no momento da escrita. O Citigroup também é negociado na B3 através da BDR (BOV:CTGP34).

A receita total do banco cresceu 3% em relação ao ano anterior, somando US$ 21,6 bilhões e ultrapassando as previsões de US$ 21,29 bilhões. O desempenho foi impulsionado por aumentos nas cinco divisões principais do Citigroup, com destaque para os setores de negociação e serviços bancários pessoais.

A área de negociação registrou US$ 6 bilhões em receita, superando a média esperada de US$ 5,74 bilhões. O desempenho foi alavancado por um salto de 8% na renda fixa e 23% na negociação de ações, beneficiando-se da volatilidade do mercado global durante o trimestre.

A divisão de gestão de patrimônio bateu recorde de receita com US$ 2,1 bilhões, alta de 24%. A unidade Wealth at Work, voltada a profissionais de alto padrão, foi a principal responsável por esse avanço.

A divisão de serviços bancários pessoais teve receita recorde de US$ 5,2 bilhões, mesmo com queda de 11% na unidade de cartões de crédito.

O banco reservou US$ 2,7 bilhões para perdas com empréstimos inadimplentes, aumento de 15% em relação ao ano anterior.

As ações do Citigroup negociadas em Nova York acumulam queda de aproximadamente 10% no ano, reflexo das incertezas causadas por políticas comerciais e tarifárias nos EUA.

A CEO Jane Fraser reiterou o foco em atingir retorno sobre patrimônio de até 11%, e manteve tom confiante sobre a resiliência da economia americana e do dólar no longo prazo.