Após uma abertura no campo negativo, o Ibovespa ganhou força em meados da tarde, acompanhando o mercado externo, diante da pausa das tarifas recíprocas do presidente dos EUA, Donald Trump.
O Índice Bovespa encerrou com avanço de 3,12%, aos 127.795 pontos, registrando a maior alta diária desde abril de 2023. O volume foi de R$ 40,6 bilhões, acima da média dos últimos 50 pregões, de $16,8 bilhões.
Os vértices ao longo da curva de juros encerraram em alta de até 9,0 pontos-base, em linha com os rendimentos dos yields americanos.
Ao fim da tarde, o dólar futuro operava em queda de 2,88%, cotado a R$5,863 com o real apresentando o segundo melhor desempenho ante o dólar em uma cesta de 23 divisas acompanhadas pela Mover. O índice Dólar DXY subia 0,22%, aos 103,13 pontos.
Antes do tumulto causado por Trump nos mercados, operadores avaliavam dados de vendas no varejo divulgados pela manhã. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) reportou avanço mensal de 0,5% em fevereiro, em linha com consenso, e de 1,5% ano a ano, levemente abaixo do esperado, de alta de 1,60%.
O índice varejista voltou a crescer após uma série de quatro meses de variações muito próximas de zero, consideradas como estabilidade. Quatro das oito atividades analisadas pelo IBGE avançaram em fevereiro deste ano. Dentre elas, destaques para setores de Hiper e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo e de Móveis e eletrodomésticos.
Investidores tambem avaliam os dados de inflação ao produtor. Em fevereiro, os preços da indústria mostraram deflação de 0,12%, após 12 resultados positivos seguidos. Nessa comparação, 12 das 24 atividades industriais tiveram diminuição de preços. No acumulado do ano, a variação ficou em 0,03%, e no acumulado em 12 meses ficou em 9,41%, abaixo das expectativas do mercado, de 9,69%.
Ao fim da sessão, as principais contribuidoras da sessão foram as ON da Vale, as PN da Petrobras e do Itaú, que avançaram 5,39%, 4,06% e 1,83%, respectivamente.
Os papéis ON do GPA, da Cogna e da Magazine Luiza, lideraram entre as altas percentuais, subindo 18,89%, 11,94% e 11,28%, na mesma ordem.
Em uma sessão amplamente positiva, nenhuma das ações que compõem o Ibovespa encerram no campo negativo.
Nos mercados de commodities, futuros do petróleo Brent para entrega em junho disparavam 4,22% ao fim do dia, a US$65,47 por barril, revertendo o forte movimento de queda superior a 6% no início da manhã, quando atingiu mínimas desde 2021, em meio à melhora dos sentimentos após a pausa nas tarifas dos EUA.
Os futuros do minério de ferro registraram forte queda de 2,68% na bolsa de Dalian na última madrugada, ainda pressionados pelo cenário de incerteza no comércio global após a aplicação pelos EUA de tarifas de importação contra a China e consequente retaliação dos asiáticos.
Data | Variação | Pontuação | Volume Financeiro |
01/04/2025 | 0,68% | 131.147,29 | R$ 24,7 bilhões |
02/04/2025 | 0,03% | 131.190 | R$ 17,0 bilhões |
03/04/2025 | -0,04% | 131.140,65 | R$ 28 bilhões |
04/04/2025 | -2,96% | 127.256,00 | R$ 31,6 bilhões |
07/04/2025 | -1,31% | 125.588,09 | R$ 43,7 bilhões |
08/04/2025 | 3,12% | 127.795,93 | R$ 40,6 bilhões |
Confira o ranking completo de todos os papéis negociados na B3.
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💥 Confira os destaques corporativos de hoje 💥
Azul (AZUL4)
A Azul anunciou um acordo de acionistas suplementar envolvendo investidores da antiga companhia aérea Trip, Rio Novo Locações, José Mario Caprioli dos Santos e David Neeleman. Saiba mais…
Carrefour (CRFB3)
O Carrefour Brasil arquivou na sede da Companhia o Aditamento ao Acordo de Acionistas celebrado, para formalizar a retirada do acordo do acionista Classe Única do Retail PE Fundo de Investimento em Participações Multiestratégia, com eficácia a partir de 1º de abril de 2025. Saiba mais…
Eletrobras (ELET3/ELET5/ELET6)
O advogado Marcelo Gasparino, atual conselheiro da Eletrobras, enviou consulta à CVM questionando regras propostas pelo atual Conselho de Administração da companhia para futuras votações no colegiado, a serem acolhidas ou não em assembleia de acionistas marcada para o próximo dia 29 de abril, informa o Broadcast. Saiba mais…
Gerdau (GGBR3/GGBR4)
O CEO da Gerdau, Gustavo Werneck, afirmou que o mês de maio é o prazo final para o governo federal apresentar soluções eficazes para a indústria nacional de aço enfrentar de forma justa a concorrência da China. Em fevereiro, o executivo havia alertado que, caso não houvesse uma resposta rápida por parte do Estado, a companhia poderia rever seus planos de investimento no país. A Gerdau prevê investir R$ 6 bilhões no Brasil em 2025. Saiba mais…
PDG (PDGR3)
O Conselho de Administração da PDG aprovou o aumento do capital da companhia, mediante subscrição privada de ações, no valor de R$ 16 milhões. Saiba mais…
Petrobras (PETR3/PETR4)
Após dois anos de paralisação, a Fábrica de Fertilizantes de Araucária (Fafen-PR), no Paraná, poderá voltar a operar até o início de junho, informou em nota a Federação Única dos Petroleiros (FUP). A entidade se reuniu na terça-feira, 8, com o diretor de Processos Industriais da Petrobras, William França, para dar continuidade às negociações sobre o efetivo e as condições operacionais da fábrica. Saiba mais…
Tenda (TEND3)
A construtora Tenda registrou um aumento nas vendas e nos lançamentos consolidados do primeiro trimestre em comparação com o mesmo período do ano passado, mostrou prévia operacional da companhia. Saiba mais…
Vivara (VIVA3)
A Vivara informou o status do seu plano de expansão. Saiba mais…
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