A Intel (NASDAQ:INTC) pretende demitir mais de 20% de sua força de trabalho, cerca de 22 mil pessoas, em reestruturação liderada pelo novo CEO, Lip-Bu Tan. As demissões visam reduzir a burocracia, restaurar a cultura centrada em engenharia e focar nos negócios essenciais da companhia.
Após o anúncio na quarta-feira, 23 de abril de 2025, as ações da Intel negociadas em Nova York operavam em alta de 5,3%, na última verificação. As ações da Intel chegaram a subir até 7% com a notícia, embora ainda acumulem queda de 40% nos últimos 12 meses. A Intel também é negociada na B3 através da BDR (BOV:ITLC34), que subiam 5,2%, paralelamente.
Tan assumiu o comando da fabricante de chips em março e já anunciou planos para vender ativos não estratégicos, como a participação majoritária na unidade Altera. No ano passado, a Intel já havia eliminado 15 mil postos de trabalho e agora intensifica os cortes em meio à pressão competitiva.
O mercado aguarda a divulgação dos resultados do primeiro trimestre, prevista para quinta-feira, com expectativa de prejuízo líquido de US$ 987 milhões.
A Intel tem testado seu novo processo de fabricação 18A, e busca recuperar o terreno perdido para a Nvidia, que lidera o mercado de chips de inteligência artificial.
Apesar dos cortes e da reorganização, analistas não esperam que a Intel volte aos níveis de receita anteriores tão cedo. Tan, porém, mantém um tom realista: afirmou que a recuperação será lenta, mas acredita que a empresa pode reconquistar sua relevância no setor de semicondutores.
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