As ações da Meta Platforms (NASDAQ:META) estão subindo 4,5% no pós-mercado de quarta-feira (30), depois que entregou os resultados no primeiro trimestre de 2025.
A Meta também é negociada na B3 através da BDR (BOV:M1TA34), que fecharam em alta de 4,93% a um preço de R$ 116,93 reais, antes da divulgação do relatório de lucros.
O lucro por ação foi de US$ 6,43, superando em 22% as estimativas de US$ 5,28. A receita somou US$ 42,31 bilhões, acima do consenso de US$ 41,40 bilhões, marcando um avanço de 16% sobre o mesmo período de 2024.
O lucro líquido disparou 35% na comparação anual, alcançando US$ 16,64 bilhões. As impressões de anúncios cresceram 5%, enquanto o preço médio por anúncio subiu 10%. A publicidade gerou US$ 41,39 bilhões, superando as projeções de US$ 40,44 bilhões.
Para o segundo trimestre, a empresa projeta receita entre US$ 42,5 bilhões e US$ 45,5 bilhões, com ponto médio levemente acima das expectativas de Wall Street (US$ 44,03 bilhões).
A previsão de despesas anuais foi ajustada para US$ 113 bilhões a US$ 118 bilhões, ante faixa anterior de até US$ 119 bilhões.
Por outro lado, a Meta aumentou o guidance de investimentos de capital para 2025, de US$ 60-65 bilhões para US$ 64-72 bilhões.
A empresa está investindo agressivamente para disputar a liderança tecnológica, com gastos acelerados em infraestrutura e data centers voltados à inteligência artificial.
A Reality Labs, responsável por hardware imersivo, teve prejuízo de US$ 4,2 bilhões no trimestre, menor que os US$ 4,6 bilhões projetados. A receita caiu 6%, para US$ 412 milhões, abaixo dos US$ 492,7 milhões esperados, uma menor tração nos dispositivos de realidade virtual.
A base de usuários ativos diários chegou a 3,43 bilhões, superando os 3,39 bilhões estimados.
O Threads, rede concorrente do X (ex-Twitter), alcançou 350 milhões de usuários mensais, com monetização ainda incipiente. O Meta AI atingiu quase 1 bilhão de usuários mensais, ante 700 milhões em janeiro.
A China representou 11% da receita total da Meta em 2024, enquanto a Europa representou 23%. A Comissão Europeia contestou o modelo de assinatura sem anúncios da Meta, o que pode prejudicar sua atuação no continente, com impacto provavelmente no terceiro trimestre.
As tensões comerciais entre EUA e China também preocupam. Temu e Shein, anunciantes relevantes da Ásia e responsáveis por grande parte da receita de publicidade vinda do país, podem reduzir investimentos em marketing devido às tarifas de importação.
Analistas avaliam esses riscos à receita futura. Ainda assim, o desempenho da Meta em anúncios foi resiliente no trimestre.
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