A Ânima Educação reportou lucro líquido de R$ 95,7 milhões no primeiro trimestre, o que representa uma melhora anual de 48,3%.
Os dados apontam para uma receita líquida de R$ 1 bilhão, com crescimento de 5% em comparação com o primeiro trimestre de 2024 e puxado por todas as verticais de negócio.
“Esse terceiro ciclo de crescimento sustentável já está na sua fase de execução, evidenciando a confiança que temos nessa nossa estratégia”, diz a presidente da Ânima, Paula Harraca.
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A companhia tem feito esforços para atingir o que chama de “receita de qualidade”, em uma fórmula que envolve preço, quantidade de alunos e melhor adimplência. Segundo Harraca, a ideia é elevar a rentabilidade sem abrir mão dos serviços ao aluno, com destaque a um Capex — despesas de capital, como investimentos em infraestrutura — de 5% da receita.
No core, a companhia aumentou em 9,1% o crescimento do volume de atração da graduação na comparação anual. A evasão caiu em 1,5%, enquanto o ticket líquido mensal cresceu 7,9% e encerrou o primeiro trimestre de 2025 a R$ 873.
Na comparação contra o primeiro trimestre de 2024, a margem EBITDA — indicador de geração de caixa — subiu 1,5%, para 41,5%. “Esse é o 13º trimestre consecutivo de crescimento ininterrupto de margem. É geração de caixa, desalavancagem. A principal conquista do trimestre é a retomada do crescimento e da captação”, diz o CFO da Ânima, Átila Simões da Cunha.
Na comparação com o mesmo período do ano passado, a companhia reduziu seu endividamento ajustado de 2,98x lucro líquido divida pelo EBITDA contra 2,63x no primeiro trimestre de 2025.
“Reduzimos 70 pontos base no spread da dívida, de 2,4 para 1,7 acima do CDI”, diz da Cunha.
Segundo da Cunha, a redução no spread pôde absorver parte do aumento da Selic no decorrer do ano. A empresa ainda tem conseguido melhorar suas condições de empréstimo depois de melhorar seu rating de crédito pela Fitch de AA- para AA.
A base total de alunos caiu 1,44% no ano, para 381,2 mil alunos. O tíquete médio da Ânima Core (principal segmento da companhia) subiu 4,9%, para R$ 901 mensais, enquanto o tíquete médio do ensino digital avançou 4,2%, para R$ 233. Já o tíquete do Inspirali, que reúne os cursos de medicina, cresceu 7,1%, para R$ 10.124 por mês.
As despesas gerais e administrativas aumentaram 4,7%, totalizando R$ 113,2 milhões. O resultado financeiro ficou negativo em R$ 171,2 milhões, deterioração de 14,7% em relação ao prejuízo de R$ 149,2 milhões no primeiro trimestre de 2024.
A companhia finalizou o 1T25 com investimentos em CAPEX totalizando R$ 51,0 milhões, equivalente a 4,9% da receita líquida do trimestre e em linha com os patamares históricos praticados pela Companhia.
A posição total de caixa foi de R$ 1.391,9 milhões, 11,2% acima do 4T24, e com uma dívida bruta de R$ 4.174,2 milhões, 1,0% acima do 4T24.
Como resultado, a dívida liquida ajustada encerrou o trimestre em R$ 2.941,2 milhões, 3,3% abaixo do 4T24, o que, combinado ao aumento de 3,1% no EBITDA ajustado ex-IFRS16 LTM levou a uma redução na alavancagem da companhia para 2,63x, versus 2,80x ao final do 4T24 e 2,98x ao final do 1T24.
Os resultados da Ânima (BOV:ANIM3) referentes às suas operações do primeiro trimestre de 2025 foram divulgados no dia 08/05/2025.
* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão
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