Índice Ibovespa renova máxima histórica em 159.072 pontos: próximo alvo em 160 mil ou consolidação em 158 mil?

Estrutura gráfica mantém tendência de alta acima das médias de vinte e um e duzentos períodos. Projeções indicam extensão até 169 mil pontos ou realização para 150 mil em cenário adverso.

O Índice Ibovespa (BOV:IBOV) encerrou o pregão de 28 de novembro de 2025 cotado a 159.072 pontos, com valorização de 0,45 por cento, renovando pela terceira sessão consecutiva a máxima histórica. Esse desempenho consolida o movimento ascendente iniciado em outubro, sustentado por ingressos consistentes de recursos estrangeiros, expectativas de política monetária mais acomodatícia e melhora gradual do ambiente macroeconômico doméstico. Com o preço posicionado acima de todas as principais médias móveis e volume predominantemente comprador, o mercado exibe força estrutural. A análise a seguir apresenta, de forma objetiva e didática, os níveis decisivos para o pregão de 2 de dezembro de 2025 e as perspectivas de curto, médio e longo prazo.

O candle formado em 28 de novembro exibiu corpo positivo de amplitude moderada, com abertura em 158.358 pontos, máxima em 159.689 pontos e mínima em 158.078 pontos. Esse padrão reforça a continuidade do impulso comprador, rejeitando mínimas inferiores e aproximando-se da barreira psicológica de 160 mil pontos. Trata-se de sinal clássico de força, especialmente quando acompanhado pela sustentação acima do ponto médio do candle anterior.

A sequência dos últimos cinco pregões delineia consolidação dentro de canal ascendente. O candle de 21 de novembro recuou 0,39 por cento até 154.770 pontos, com mínima em 153.571 pontos, configurando martelo de reversão que serviu de base para os avanços subsequentes. Seguiram-se valorizações de 0,33 por cento em 24 de novembro, 0,41 por cento em 25 de novembro e o rompimento expressivo de 1,70 por cento em 26 de novembro, com pausa leve de 0,12 por cento em 27 de novembro e retomada de 0,45 por cento em 28 de novembro. Essa estrutura caracteriza bandeira de alta, padrão de alta probabilidade de continuação após breve correção.

Os níveis técnicos mais relevantes funcionam como referências claras. Na direção ascendente, a resistência imediata está em 160 mil pontos; sua superação consistente abriria caminho para 162 mil pontos, 165 mil pontos e, em extensão máxima, 163.800 pontos a 169 mil pontos, coincidentes com projeções de Fibonacci do último impulso. No sentido oposto, o suporte decisivo localiza-se em 158 mil pontos; sua perda confirmada direcionaria o preço para 155 mil pontos e, em cenário mais pessimista, para a faixa de 150 mil a 152 mil pontos.

A posição acima da média móvel simples de vinte e um períodos, situada em 154.577 pontos, e da média móvel simples de duzentos períodos, em 152.972 pontos, confirma a integridade do canal ascendente formado desde outubro de 2025. O afastamento crescente do preço em relação a essas linhas reforça o caráter estrutural da tendência de alta, sem sinais de enfraquecimento até o momento.

O Índice de Força Relativa de catorze períodos, em 70,05 pontos, encontra-se em zona de sobrecompra, porém com inclinação ascendente, afastando alertas de realização iminente e favorecendo a continuidade do viés positivo. A combinação entre médias móveis alinhadas abaixo do preço e indicador de momentum em território elevado forma um quadro técnico coeso de predominância compradora.

Para o pregão de 1 de dezembro de 2025, projeta-se oscilação inicial em torno de 159 mil pontos, com viés positivo caso a abertura ocorra acima de 159.072 pontos. Operadores comprados devem concentrar-se na preservação do suporte em 158 mil pontos até o fechamento, com objetivo parcial na máxima recente de 159.689 pontos. Posições vendidas só se justificam abaixo de 158.167 pontos, com proteção imediata acima de 158.500 pontos.

No horizonte de curto prazo, até 6 de dezembro de 2025, estima-se probabilidade de setenta por cento de teste da resistência em 160 mil pontos. A estratégia mais alinhada consiste em adquirir posições em recuos acima de 158.500 pontos, com proteção abaixo de 158 mil pontos. Operadores vendidos devem aguardar rejeição confirmada em 160 mil pontos antes de ingressar, com alvo inicial em 155 mil pontos.

No médio prazo, até o final de dezembro de 2025, a manutenção acima da média de vinte e um períodos sustenta projeção para a faixa de 163.800 a 165 mil pontos, com probabilidade de setenta e cinco por cento, especialmente se o fluxo de recursos estrangeiros permanecer positivo. Investidores de perfil moderado podem aproveitar eventuais recuos até 158 mil a 155 mil pontos para acumulação gradual.

No longo prazo, até março de 2026, o cenário central contempla extensão até a região de 169 mil pontos, desde que o suporte em 158 mil pontos seja preservado. Caso contrário, correção mais profunda para 155 mil a 150 mil pontos não pode ser descartada, sobretudo em ambiente de piora fiscal ou elevação de rendimentos globais.

A análise técnica aqui apresentada tem caráter exclusivamente educativo e não constitui recomendação de investimento. O Índice Ibovespa permanece inserido em tendência de alta estrutural de médio e longo prazo, demandando gestão rigorosa de risco e paciência estratégica até a definição inequívoca do próximo movimento direcional.

A análise acima foi realizada pela ferramenta AI – ADVFN Intelligence. A AI é a principal fornecedora de análise financeira e pesquisa impulsionada por Inteligência Artificial disponível no mercado. TESTE GRATUITAMENTE a Inteligência Artificial da ADVFN