A Brava Energia registrou um lucro líquido de R$ 829,2 milhões no primeiro trimestre, revertendo o prejuízo de R$ 20,7 milhões apurado um ano antes, em base proforma, conforme relatório de resultados.
O Ebitda ajustado da Brava no período retraiu 14% ano a ano, para R$ 1,07 bilhão, com a margem Ebitda encolhendo para 37,2%, de 44,0% nos primeiros três meses de 2024. Sem ajustes, o Ebitda da companhia somou R$ 1,13 bilhão no período de janeiro a março, queda de 16,1% ano a ano.
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A receita líquida, por sua vez, totalizou R$2,87 bilhões no trimestre, crescimento de 1,8% no comparativo anual.
A companhia destacou ainda o resultado financeiro líquido do período positivo em R$ 588,8 milhões, comparado a um resultado negativo de R$ 1,785 bilhão no trimestre encerrado em dezembro. A performance é explicada principalmente pelo impacto da desvalorização de 7,3% do dólar trimestre a trimestre, com ganho contábil de R$ 624,6 milhões na marcação a mercado de instrumentos financeiros dolarizados.
A produção média, que no balanço do 1T25, foi de 70,8 mil barris de óleo equivalente por dia, em abril já chegou a 82 mil barris diários, um recorde para a empresa. Dos 82 mil barris de abril, 69 mil são de óleo.
Já o custo de extração (lifting cost) onshore ganha destaque pela redução pelo segundo trimestre consecutivo, atingindo US$ 16,7.
“Encerramos o primeiro trimestre do ano com resultados consistentes, que reforçam a eficiência da nossa estratégia. Registramos recorde de produção, um marco que demonstra a evolução constante dos nossos ativos e a capacidade de entrega das nossas equipes. Estamos confiantes em um crescimento ainda maior daqui para frente”, afirma o CEO da empresa, Décio Oddone.
O mês de abril foi marcado por fatores importantes, como o recorde de produção da companhia, registrando 82 mil barris de óleo equivalente por dia, e a conclusão da conexão de dois poços em Atlanta, de forma que o FPSO do campo passou a produzir por meio de quatro poços. Atlanta também apresentou recorde de produção em abril, com 34 mil barris por dia.
Ainda no período, o atual Diretor de Operações Offshore da BRAVA, Carlos Travassos, assumiu o cargo e a Companhia publicou seu primeiro Relatório Anual e de Sustentabilidade, refletindo o alinhamento com as melhores práticas do mercado.
A companhia encerrou o trimestre com dívida líquida consolidada de R$ 11,888 bilhões. A alavancagem no fim do 1T25 ficou em 3,37x, calculado em dólares norte-americanos (US$) e dentro do limite máximo de 4,0x aprovado em AGDs por credores para esse trimestre.
Os resultados da Brava Energia (BOV:BRAV3) referente suas operações do primeiro trimestre de 2025 foram divulgados no dia 12/05/2025.
* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão, Reuters e TC
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