O BTG Pactual teve lucro líquido ajustado de R$ 3,367 bilhões no primeiro trimestre, com alta de 2,8% sobre o trimestre anterior e de 17% sobre mesmo período do ano passado.

“Nossa carteira de crédito manteve sua sólida expansão, crescendo 27% em relação ao ano anterior”, afirmou o banco.

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Apesar de considerar seu desempenho forte, o BTG destacou um ambiente econômico desafiador, marcado por volatilidade e incerteza global.

A receita total do período atingiu R$ 6,84 bilhões, informou o banco em um comunicado à imprensa, ligeiramente acima da média de R$ 6,819 bilhões prevista por analistas, segundo a LSEG.

No trimestre, o retorno ajustado sobre o patrimônio (ROAE) anualizado foi de 23,2%, ante um retorno de 23% no quarto trimestre e de 22,8% no primeiro trimestre de 2024. O índice de retorno considera o patrimônio líquido proforma de dezembro de 2024, refletindo os impactos da Resolução 4.966 do Banco Central.

Em 31 de março de 2025, os ativos totais do BTG Pactual somaram R$ 608,4 bilhões, um crescimento de 3,6% em comparação com o balanço proforma do trimestre findo em 31 de dezembro de 2024. O índice de Basileia encerrou o trimestre em 15,4%.

A captação líquida de clientes (“net new money”, no jargão em inglês) foi de R$ 105 bilhões de janeiro a março.

Corporate Lending & Business Banking registrou recorde de receitas de R$ 1.932,2 milhão, crescimento de 5,6% na comparação trimestral e 34,5% na comparação anual. Crescimento consistente do portfólio de crédito, alcançando R$ 230,6 bilhões, com spreads saudáveis e níveis de inadimplência estáveis. A carteira de PME subiu 9,0% no trimestre, totalizando R$ 28,3 bilhões.

A área de Asset Management também apresentou recorde de receita de R$ 735,3 milhões, aumento de 11,3% em relação ao 4T24, enquanto o AuM/AuA atingiu R$ 1.026,2 bilhão, alta de 3,5% no trimestre.

A área de Wealth Management & Personal Banking reportou receitas de R$ 1.048,2 milhão, crescimento de 8,8% no trimestre e 19,2% no ano. Forte captação líquida de R$ 88,1 bilhões no período, sendo aproximadamente R$ 60 bilhões relacionados à aquisição de Julius Baer, concluída em 28 de março.

Investment Banking teve um desempenho resiliente, com receitas de R$ 380,4 milhões provenientes principalmente de DCM, mesmo com um número menor de transações concluídas no mercado local.

Sales & Trading reportou R$ 1.311,7 milhão em receitas, desempenho consistente apesar do ambiente volátil e incertezas macroeconômicas globais, impulsionado principalmente pelas atividades de clientes e com um VaR médio de 0,16%. Vale ressaltar que a partir deste trimestre os resultados da EFG serão consolidados na área de Sales & Trading.

Participations registrou receitas sólidas de R$ 289,7 milhões, provenientes das nossas participações no Banco PAN e na Too Seguros.

As despesas operacionais encerraram o trimestre em R$ 2.815,0 milhões. A leve queda de 1,8% no trimestre foi principalmente devido a uma menor provisão para bônus, em linha com o mix de receitas, sendo parcialmente compensada por maiores despesas com pessoal relacionadas ao processo de promoções no final do ano e reajustes salariais. O Índice de eficiência encerrou o trimestre em 37,0%, abaixo da média histórica.

Em abril, a companhia anunciou a aquisição da JGP Wealth Management, um Multi Family Office com R$ 18 bilhões de ativos sob gestão, reforçando a expansão contínua de nossa oferta de produtos e serviços. A conclusão dessa operação ainda está sujeita às aprovações regulatórias.

Os resultados da BTG Pactual (BOV:BPAC11) referentes às suas operações do primeiro trimestre de 2025 foram divulgados no dia 12/05/2025.

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão