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Carrefour Brasil (CRFB3): lucro líquido de R$ 225 milhões no 1T25

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O grupo Carrefour Brasil registrou um lucro líquido de R$ 225 milhões no primeiro trimestre, um resultado que superou em mais de cinco vezes o lucro de R$ 39 milhões reportado um ano antes. Em termos ajustados, o lucro somou R$ 282 milhões no período, salto ante os R$ 52 milhões do primeiro trimestre de 2024, mostrou relatório de resultados.

No mesmo intervalo, a receita do Carrefour Brasil cresceu 6,2% em relação ao ano anterior, totalizando R$ 27,99 bilhões.

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O Ebitda ajustado consolidado do Carrefour foi de R$ 1,47 bilhão alta de 3,7% na comparação anual. Enquanto isso, a margem Ebitda ajustada foi de 5,6%, praticamente estável frente aos 5 7% registrados em 2024.

Para o diretor Financeiro (CFO) do Carrefour, Eric Alencar, o resultado reflete a gestão mais eficiente de custos, disciplina de capital e desempenho sólido do Atacadão, principal motor da operação.

O lucro bruto foi R$ 5,2 bilhões no 1T25, +2,3% a/a, equivalente a uma margem bruta de 19,8%, -0,6 p.p. menor que no 1T24 em razão da maior contribuição de receita do Atacadão (que tem margem bruta menor vs. Varejo e Sam’s Club) e efeito calendário negativo da Páscoa, que impactou o mix de venda no Varejo e no Sam’s Club

O braço de atacarejo da companhia (Atacadão) respondeu por 72% das vendas totais e manteve sua trajetória de expansão, com vendas brutas de R$ 20,7 bilhões, alta anual de 7,3%.

Já a margem Ebitda no canal cash & carry foi de 6,8%, alta anual de 0,2 ponto porcentual (p.p.), refletindo a maturação de lojas convertidas do Grupo BIG e a adição de novos serviços (como padaria e açougue) em unidades existentes.

Por outro lado, o segmento de varejo apresentou retração de 6,3% nas vendas brutas, impactado pela otimização do portfólio de lojas e pelo efeito calendário da Páscoa, que neste ano caiu no segundo trimestre.

Já o banco Carrefour teve resultado positivo, com Ebitda ajustado de R$ 228 milhões, alta de 11,8% frente ao primeiro trimestre de 2024, mesmo com o impacto da nova regulamentação do Banco Central que elevou a inadimplência no setor. A carteira de crédito cresceu 16,2%, alcançando R$ 29 bilhões.

Este foi o último balanço do Carrefour como empresa de capital aberto, uma vez que o controlador decidiu deslistar a companhia na B3.

O resultado financeiro líquido foi de R$ (593) milhões, R$ 107 milhões menor a/a. O custo da dívida bancaria foi 4,4% menor vs. 1T24 pela redução nas taxas no empréstimo intercompany compensando o aumento das despesas pelo maior custo e saldo da dívida.

O investimento total foi de R$ 359 milhões no 1T25. O investimento em expansão foi R$ 157 milhões no 1T25, reflexo das aberturas e implementação de serviços e self-checkouts nas lojas Atacadão.

. A dívida líquida atingiu R$ 13,2 bilhões, ou R$ 15,6 bilhões incluindo aluguéis e recebíveis descontados, + R$ 2,1 bilhões a/a. A dívida líquida sobre EBITDA ajustado (incluindo recebíveis descontados) foi 2,4x no 1T 25, 0,15x maior a/a.

Os resultados da Carrefour (BOV:CRFB3) referentes às suas operações do primeiro trimestre de 2025 foram divulgados no dia 06/05/2025.

VISÃO DO MERCADO

O Carrefour Brasil divulgou seus resultados do primeiro trimestre de 2025 (1T25), que devem ser os últimos como companhia listada em bolsa. Às 10h46 (horário de Brasília), a ação do varejista subia 0,46%, cotada a R$ 8,72.

Dada a recente aprovação do fechamento de capital da varejista, o Itaú BBA comenta que os resultados naturalmente se tornaram menos relevantes para fins de preço da ação, mas continuam importantes para entender a dinâmica da empresa e do setor, bem como buscar potenciais insights para a Assaí (ASAI3).

De forma geral, o JPMorgan avalia os resultados operacionais como fracos, com destaque para o cash & carry (C&C). O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA, na sigla em inglês) ajustado avançou modestos 4% na comparação anual, ficando 9% e 5% abaixo das estimativas do JPMorgan e do consenso de mercado, impactado principalmente pelo desempenho fraco do varejo e do Sam’s Club.

Em contrapartida, o atacarejo Atacadão foi o principal destaque positivo — e, na visão do JPMorgan, deve ser o foco dos investidores, especialmente como indicativo para o desempenho da Assaí.

O lucro por ação ajustado (LPA), por sua vez, foi de R$ 0,13 contra R$ 0,02 no ano anterior, superando em 6% e 13% as projeções do JPMorgan e do consenso, graças a uma carga tributária menor.

O JPMorgan e Morgan reiteraram recomendação neutra e preço-alvo de, respectivamente, R$ 7,70 e R$ 8,50. Já o Itaú BBA manteve recomendação de compra e preço-alvo de R$ 11.

 

A XP Investimentos avalia que o Carrefour reportou resultados mistos no 1T25, com números de vendas ligeiramente melhores (que já haviam sido divulgados anteriormente), fortemente impactados por efeitos de calendário e pressão sobre as margens de lucro do varejo e da Sam’s.

Já a Genial Investimentos destaca que o lucro líquido ajustado foi de R$ 282 milhões, 5,5 vezes superior ao 1T24, apesar do impacto do calendário da Páscoa, enquanto o GMV digital subiu 28,9% na base anual, e a margem EBITDA consolidada ficou estável em 5,6%.

O Morgan Stanley, por sua vez, destaca que a queda no desempenho no Carrefour varejo e no Sam’s Club mais do que compensaram as tendências favoráveis ​​do Cash & Carry e no Banco Carrefour.

Assim como outros bancos, o Morgan destaca que a aquisição pela controladora deve seguir como principal foco, enquanto os resultados trimestrais tendem a ficar em segundo plano.

Assaí (ASAI3): leitura cruzada

Como o provável último relatório do Carrefour como uma empresa listada, a XP acredita que os investidores agora buscarão uma leitura cruzada para outros players de varejo de alimentos e plataformas financeiras.

Nesse contexto, a XP destaca que a inflação de alimentos favoreceu o B2B, o varejo segue sustentado por volumes, o uso de parcelas se manteve estável, o Banco Carrefour teve receita impulsionada pela resolução 4.966 (mas com alta nos NPLs), e todos os varejistas de alimentos mostraram pressão no capital de giro, em parte pela preparação para a Páscoa.

A partir das vendas pré-divulgadas do Carrefour no primeiro trimestre do mês passado, o BBA já havía destacado que o Assaí parece continuar a diminuir a diferença de SSS (vendas mesmas lojas) em relação ao Atacadão após alguns trimestres de desempenho inferior.

Se o Assaí atingir a expectativa de SSS de 4,9% para o primeiro trimestre de 2025, a diferença atingirá 2,0 pontos percentuais, praticamente estável em relação ao trimestre anterior, mas melhorando em relação aos 4,5 pontos percentuais no segundo trimestre de 2024, quando o Atacadão começou a oferecer a opção de parcelamento em 3 vezes para todos os cartões de crédito.

Dado que o SSS do Atacadão acelerou em 60 bps na base trimestral para 6,9% (+50 bps em relação aos EUA), o BBA acredita que o SSS da ASAI pode ser ligeiramente melhor do que nossa previsão (estimamos uma melhoria de 50 bps t/t).

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão

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