A CSN apresentou prejuízo líquido de R$ 732 milhões no primeiro trimestre de 2025, 52,5% maior em relação ao prejuízo registrado no mesmo período de 2024.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortizações e depreciação) ajustado ficou em R$ 2,509 bilhões, alta de 12,3% em relação ao visto um ano antes.

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A receita líquida totalizou R$ 10.908 milhões, o que representa uma queda de 9,3% quando comparado com o trimestre anterior, refletindo basicamente a sazonalidade com a menor atividade comercial característica do período, além da maior incidência de chuvas na mineração. Porém, quando comparado com o mesmo período de 2024, a receita líquida foi 12,3% superior, demonstrando os aumentos de volumes e de preços nos principais segmentos de atuação.

No primeiro trimestre, a companhia registrou vendas de aço que somaram 1,143 milhão de toneladas, alta de 5,2% ante o mesmo trimestre de 2024. As vendas de minério de ferro somaram 9,640 milhões de toneladas, avanço de 5,4% ante o visto um ano antes.

O Custo dos Produtos Vendidos (CPV) totalizou R$ 8.375 milhões no 1T25, o que representa um pequeno aumento de 1,6% em relação ao verificado no trimestre anterior, mesmo com a menor comercialização do período, resultado do impacto do câmbio no resultado. Na comparação com o 1T24, a alta de 11,3% é resultado do aumento no volume de vendas registrados nos segmentos de siderurgia, mineração e cimentos.

As Despesas com Vendas Gerais e Administrativas totalizaram R$ 1.278 milhões no 1T25 e foram 20,5% inferiores às registradas no trimestre anterior. Quando comparado com o 1T24, a queda foi de 9,1% mesmo com o maior volume vendido no período, o que demonstra os esforços conduzidos na direção de maior controle de custos.

O resultado financeiro foi negativo em R$ 1.850 milhões no 1T25, o que representa um aumento de 46,6% em relação ao trimestre anterior e reflete o aumento nas despesas financeiras em razão do impacto negativo da variação cambial nas aplicações do exterior.

O Resultado de Equivalência Patrimonial registrou uma retração de 41,2% neste início de ano, atingindo R$ 78 milhões, como consequência da sazonalidade natural da operação, com uma menor movimentação de cargas na MRS.

No 1T25, foram investidos R$ 1.127 milhões, o que representa um volume 45,2% abaixo do verificado no trimestre anterior, em linha com menores desembolsos com manutenção e com o histórico da Companhia de concentrar seus investimentos no final do ano. Por outro lado, quando se compara com o mesmo período de 2024, percebese uma evolução de 40,5% no Capex do período, o que reflete o avanço na construção de infraestrutura da P15 na mineração, com o início dos trabalhos de terraplanagem, além dos investimentos relacionados à parada do alto forno 2 e aos projetos de modernização geral das operações na UPV.

Em 31/03/2025, a dívida líquida consolidada atingiu R$ 35.830 milhões, com o indicador de alavancagem medido pela relação Dívida Líquida/EBITDA LTM alcançando 3,33x, o que representa uma redução de 16 basis points em comparação com o trimestre anterior.

Os resultados da CSN (BOV:CSNA3) referentes às suas operações do primeiro trimestre de 2025 foram divulgados no dia 08/05/2025.

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão