A Energisa reportou lucro líquido consolidado de R$ 1,026 bilhão no primeiro trimestre de 2025 (1T25), queda de 9,5% em relação ao mesmo período do ano anterior.
O lucro líquido ajustado recorrente foi de R$ 390,7 milhões, recuo de 47,9% na comparação anual, enquanto o lucro da controladora somou R$ 775,7 milhões, uma queda de 14%.
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O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (ebitda, na sigla em inglês) consolidado totalizou R$ 2,40 bilhões, retração de 5,2% frente ao 1T24. O ebitda ajustado recorrente foi de R$ 1,86 bilhão, queda de 15,8%, e o ebitda ajustado conforme covenants ficou em R$ 2,51 bilhões, redução de 4,8%. A margem ebitda caiu 3,2 pontos percentuais, para 28,5%.
A receita líquida, excluindo receita de construção, avançou 4,4%, para R$ 6,92 bilhões.
O resultado financeiro representou despesa líquida de R$ 613,9 milhões, com crescimento de 1,2% em relação ao 1T24, influenciado positivamente pelo efeito da marcação ao mercado (MTM) das operações de opção de compra das ações da EPM e EPNE que totalizou R$ 153,8 milhões e o efeito positivo de R$ 103,0 milhões pela correção monetária do ativo regulatório referente à RTE da ERO.
No 1º trimestre, o consumo de energia elétrica nas distribuidoras do Grupo Energisa avançou 1,3% frente ao mesmo período de 2024. A taxa de crescimento só não foi mais expressiva devido a base alta no 1T24 (11,9% – maior taxa em 21 anos), em meio aos efeitos do El Niño e ondas de calor. Nos primeiros meses de 2025, a temperatura seguiu acima da média, principalmente no Sudeste, porém abaixo do observado no 1T24, como ilustrado pelo indicador de Colling Degree Days, que mede a necessidade de resfriamento.
A Companhia encerrou o trimestre com 8.831.390 unidades consumidoras, crescimento de 2,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. O número de consumidores cativos aumentou 2,4%, totalizando 8.825.960, enquanto os consumidores livres somaram 5.430, com uma expansão de 79,1% na comparação anual.
Os custos e despesas não controláveis apresentaram aumento de 15,2% no trimestre, atingindo R$ 3.309,9 milhões no 1T24, incluindo a provisão de R$ 41,5 milhões referente à energia não compensada de geração distribuída, cujo reconhecimento contábil teve início no 4T24.
As despesas com PMSO aumentaram 1,2% (R$ 9,4 milhões) e atingiram R$ 785,4 milhões no trimestre.
No trimestre, a Energisa e suas controladas investiram R$ 1.327,7 milhões, o que representa uma redução de 0,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. Destaque para a conclusão das linhas de transmissão, Energisa Tocantins II, Energisa Amapá e mais uma etapa da Energisa Amazonas.
A dívida líquida da empresa subiu 14,6% no primeiro trimestre, para R$ 26,21 bilhões, enquanto a alavancagem (indicador que corresponde à relação entre dívida líquida e Ebitda) encerrou o período com três vezes, contra 2,8 vezes em dezembro.
Os resultados da Energisa (BOV:ENGI3) (BOV:ENGI4) (BOV:ENGI11) referentes às suas operações do primeiro trimestre de 2025 foram divulgados no dia 09/05/2025.
* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão
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