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A Hidrovias do Brasil registrou um lucro líquido de R$ 23 milhões no primeiro trimestre de 2025, marcando uma recuperação importante após os prejuízos de R$ 71 milhões no mesmo período de 2024.
De janeiro a março, as receitas aumentaram 26,2% na mesma base de comparação, somando R$ 481,6 milhões.
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O ebitda ajustado chegou a R$ 221 milhões, com margem de 40%, mostrando uma melhora de 3 pontos percentuais na comparação anual. Quando considerados apenas os itens recorrentes, o ebitda ajustado foi ainda maior, atingindo R$ 256 milhões com margem de 46%, indicando que os ganhos têm caráter sustentável.
Os custos operacionais apresentaram aumento de 13%, porém em ritmo menor que o crescimento da receita. As despesas financeiras, apesar de elevadas em R$ 79 milhões, foram menores que nos trimestres anteriores. A geração de caixa operacional se manteve positiva em R$ 88 milhões, valor igual ao do primeiro trimestre de 2024, mas significativamente melhor que o prejuízo de R$ 50 milhões registrado em 2023.
O investimento realizado no 1T25 foi de R$ 117 milhões (vs. investimentos de R$58 milhões no 1T24 e R$ 138 milhões no 4T24) refletindo os efeitos de docagem do HB Tucunaré na operação de Navegação Costeira, bem como os efeitos de investimentos em projetos modulares de expansão no corredor Norte.
A companhia encerrou o 1T25 com dívida líquida de R$ 3.905 milhões, redução de 4% em relação ao 4T24, explicado pela marcação a mercado das dívidas e dos instrumentos de hedge contratados no trimestre, e pelo impacto entrelinhas relativo ao pagamento do Bond 2025.
A alavancagem ao final do 1T25 foi de 5,9x, refletindo principalmente a recuperação do ebitda no trimestre. Com a continuidade da regularidade nas condições de navegação, a tendência é de desalavancagem ao longo de 2025, com maior geração de ebitda, além dos efeitos positivos do aumento de capital, cuja conclusão está prevista para o segundo trimestre de 2025.
Os resultados da Hidrovias do Brasil (BOV:HBSA3) referente suas operações do primeiro trimestre de 2025 foram divulgados no dia 06/05/2025.
* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão, Reuters e TC
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