A Home Depot (NYSE:HD) divulgou um crescimento de 9% na receita do primeiro trimestre fiscal, totalizando US$ 39,86 bilhões, superando a estimativa de US$ 39,31 bilhões. Apesar da leve queda no lucro ajustado por ação, de US$ 3,60 esperados para US$ 3,56 realizados, os investidores reagiram positivamente, elevando as ações em 2,3% no pré-mercado.

A Home Depot também é negociada na B3 através da BDR (BOV:HOME34).

As vendas comparáveis da empresa recuaram 0,3% no trimestre, abaixo do previsto, porém as lojas dos EUA registraram um aumento de 0,2%. A melhora na demanda em março e abril compensou parcialmente o impacto negativo das condições climáticas em fevereiro. As visitas às lojas caíram 3,8% na comparação anual.

A empresa manteve a projeção para o ano fiscal de 2025, esperando crescimento de 2,8% nas vendas totais e de 1% nas vendas comparáveis. A estabilidade das previsões tranquilizou os analistas, que esperavam cortes diante do cenário macroeconômico instável e da recente pressão tarifária sobre o setor de varejo.

A Home Depot afirmou que não pretende repassar aumentos de preços relacionados às tarifas para os consumidores. Com mais de 50% de seus produtos adquiridos nos EUA e uma diversificação geográfica crescente, a empresa estima que nenhum país estrangeiro responderá por mais de 10% de suas compras em 12 meses.

O varejista tem investido pesado no segmento profissional com a aquisição da SRS Distribution, responsável por aproximadamente US$ 2,6 bilhões das vendas trimestrais, o que deve compensar a retração nos projetos de reforma residencial feitos por consumidores individuais diante dos altos juros.

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O tíquete médio por transação foi de US$ 90,71, estável em relação ao ano anterior, enquanto o volume de transações cresceu 2,1%. Houve alta na demanda por itens de primavera, como jardinagem, encanamento e eletrodomésticos, embora categorias de alto valor, como banheiros e cozinhas, tenham mostrado fraqueza.

A Home Depot avalia que seu consumidor permanece resiliente. Com 80% de seus clientes sendo proprietários de imóveis e com alto grau de empregabilidade, a empresa acredita que esse perfil tem sustentado o engajamento contínuo, principalmente em projetos menores e sazonais.