A Iochpe Maxion divulgou seus resultados referentes ao primeiro trimestre de 2025, destacando uma queda significativa no lucro líquido. O resultado, que caiu 78,3% em comparação com o mesmo período do ano anterior, passou de R$ 50,3 milhões para R$ 10,9 milhões. A performance foi impactada principalmente pelo aumento dos custos financeiros e pela alta carga tributária, de acordo com a empresa.
Apesar do lucro líquido reduzido, a empresa apresentou crescimento em outros indicadores operacionais. A receita operacional líquida subiu 9,5%, atingindo R$ 3,9 bilhões, enquanto o lucro bruto cresceu 15,5%, alcançando R$ 443,7 milhões, com margem bruta de 11,3% (ante 10,7% no 1T24). O ebitda também registrou alta de 11,9%, chegando a R$ 354,4 milhões, refletindo a eficiência operacional da companhia.
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O custo dos produtos vendidos atingiu R$ 3.494,3 milhões no 1T25, representando um aumento de 8,8% em relação ao 1T24.
As despesas operacionais (despesas com vendas, gerais e administrativas e honorários da administração) totalizaram R$ 226,1 milhões no 1T25, representando um aumento de 26,7% em relação ao 1T24.
O resultado financeiro foi negativo em R$ 140,0 milhões no 1T25, um aumento de 47,1% em relação ao 1T24. A variação é explicada principalmente pelo aumento das taxas de juros no 1T25, e pelo efeito positivo no 1T24 de R$ 18,7 milhões decorrente da atualização monetária e dos juros de precatórios.
Os investimentos atingiram R$ 100,8 milhões no 1T25, um aumento de 2,7% em relação ao 1T24. Os principais investimentos no período foram direcionados ao aumento da capacidade de atendimento à demanda do segmento de veículos comerciais na América do Norte e à construção da fábrica de rodas de alumínio para veículos comerciais na Europa. A variação cambial impactou os investimentos em R$ 12,1 milhões no 1T25.
Quanto ao endividamento, a posição de caixa e equivalentes de caixa em 31 de março de 2025 foi de R$ 1,932 bilhão, sendo 43,0% em reais e 57,0% em outras moedas.
O endividamento bruto consolidado (empréstimos, financiamentos e debêntures, circulante e não circulante) em 31 de março de 2025 atingiu R$ 5,823 bilhões, estando R$ 509,2 milhões (8,7%) registrados no passivo circulante e R$ 5.314,7 milhões (91,3%) no passivo não circulante.
“O índice de liquidez, relação da liquidez total (considerando as linhas de crédito não sacadas no valor de R$ 760,0 milhões) sobre a dívida de curto prazo, foi de 5,29x ao final do 1T25 em relação ao índice de 2,02x ao final do 1T24”, informou a companhia.
Os resultados da Iochpe-Maxion (BOV:MYPK3) referentes às suas operações do primeiro trimestre de 2025 foram divulgados no dia 07/05/2025.
* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão
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