A Telefônica Brasil, dona da Vivo, fechou o primeiro trimestre de 2025 com lucro líquido de R$ 1,05 bilhão, montante 18,1% superior ao registrado no mesmo período de 2024.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) da empresa de telecomunicações, dona da Vivo, subiu 8,1% entre janeiro a final de março em base anual, para R$ 5,7 bilhões, enquanto analistas apontavam, em média, um Ebitda de R$ 5,6 bilhões, ainda segundo dados da LSEG.
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A receita operacional líquida somou R$ 14,39 bilhões no trimestre, alta de 6,2% na comparação anual, sendo que nos últimos 12 meses a receita média mensal por CPF atingiu R$ 62,90. Isso reforça o posicionamento da Vivo como um modelo de negócio com múltiplos serviços aos seus clientes.
A companhia teve 116,1 milhões de acessos de clientes no 1T25, com expansão de 2,3% na base anual. No segmento móvel, a companhia encerrou o trimestre com 102,4 milhões de acessos (+2,7% a/a), alcançando 519 municípios cobertos com 5G (2,9x a/a). No pós-pago ex-M2M e ex-dongles, tivemos +3,4 milhões de adições líquidas na comparação a/a, totalizando 48,2 milhões de acessos. Além disso, o ARPU atingiu R$ 52,2 (+2,0% a/a), enquanto o churn pós ex-M2M permaneceu em níveis baixos, 1,06%.
Em internet fibra, a Vivo já coleciona 29,6 milhões de casas passadas no trimestre, crescimento de 10,5% na comparação anual, conectando 7,2 milhões de domicílios, com 211 mil adições líquidas no período, valores 22% superiores ao mesmo período do ano passado.
A receita com o serviço de FTTH (fibra óptica até a casa do cliente) cresceu 10,6% nos primeiros três meses de 2025, para R$ 1,9 bilhão. Já o faturamento do negócio de telefonia móvel pós-paga totalizou R$ 7,9 bilhões, um incremento de 10,3% em relação ao primeiro trimestre do ano passado.
O fluxo de caixa livre da empresa encerrou o trimestre com saldo de R$ 2,12 bilhões, queda de 10,7% na comparação anual, devido ao maior consumo de capital circulante e, dada a diferença no momento do pagamento de parte das taxas regulatórias, que em 2024 foram pagas parte em março e parte em abril, enquanto em 2025 foram totalmente pagas em março, e por maiores desembolsos de financiamento.
Os Investimentos realizados no 1T25 alcançaram R$ 1.869 milhões (-0,9% a/a), representando 13,0% da Receita Operacional Líquida do trimestre, uma queda de -0,9 p.p. na comparação anual, refletindo uma redução da intensidade de investimentos.
A dívida líquida da Vivo somava R$ 12,13 bilhões ao final do 1T25, abaixo do saldo devedor de R$ 13,8 bilhões na reta final de 2024, sendo que o caixa líquido ficou em R$ 2,72 bilhões.
Os resultados da Telefônica Brasil (BOV:VIVT3) referentes às suas operações do primeiro trimestre de 2025 foram divulgados no dia 12/05/2025.
* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão
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