A American Airlines (NASDAQ:AAL) republicou a previsão de lucros ajustados para o ano inteiro, estabelecendo uma meta menor do que a estabelecida no início do ano, antes que tarifas e uma desaceleração nas viagens domésticas levassem as principais companhias aéreas a retirarem suas previsões.
A transportadora sediada em Fort Worth, Texas, disse na quinta-feira (24) que seu lucro líquido para 2025, em uma base ajustada, deve ficar entre um prejuízo de 20 centavos e um lucro de 80 centavos. Em janeiro, a empresa previu um lucro ajustado anual de US$ 1,70 a US$ 2,70 por ação.
A projeção foi divulgada dias antes de uma colisão aérea sobre o Rio Potomac, em Washington, D.C., que as companhias aéreas posteriormente citaram como um fator de pressão sobre a demanda por viagens aéreas.
Então, em abril, a American e outras companhias aéreas dos EUA retiraram suas projeções para o ano inteiro depois que tarifas variáveis prejudicaram suas habilidades de previsão financeira.
A American disse que o limite superior de sua nova perspectiva deve ser alcançado se a demanda doméstica ficar mais forte, enquanto o limite inferior só seria alcançado se surgisse uma nova fraqueza macroeconômica.
A empresa espera registrar um prejuízo ajustado de 10 a 60 centavos por ação no trimestre atual. Analistas consultados pela FactSet projetavam um pequeno lucro ajustado de 3 centavos por ação.
As ações caíram 7,9% para US$ 11,67, em verificação realizada no final da manhã. A American Airlines também é negociada na B3 por meio da BDR (BOV:AALL34).
No segundo trimestre, a American registrou um lucro de US$ 599 milhões, ou US$ 0,91 por ação, em comparação com US$ 717 milhões, ou US$ 1,01 por ação, no mesmo trimestre do ano anterior.
Excluindo itens extraordinários, o lucro ajustado foi de 95 centavos por ação. Analistas consultados pela FactSet projetavam 78 centavos por ação.
A receita aumentou cerca de meio ponto percentual ano a ano, para US$ 14,4 bilhões, acima das projeções dos analistas de US$ 14,3 bilhões, de acordo com a FactSet.
Analistas previram que o segundo trimestre das companhias aéreas não seria tão ruim quanto muitos temiam, com queda nos lucros, mas algum ligeiro crescimento na receita com maior capacidade, à medida que a demanda se estabilizava.
A Delta Air Lines (NYSE:DAL) (BOV:DEAI34) restaurou sua projeção anual no início deste mês e informou que a receita do segundo trimestre ficou estável, mas acima das estimativas de Wall Street, impulsionando suas ações. A companhia aérea observou que algumas tendências de viagens mais fracas persistiram no último trimestre concluído, mas projetou lucros mais fortes para o terceiro trimestre do que o esperado pelos analistas.
Por Dean Seal / Dow Jones Newswires
dean.seal@wsj.com
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