O dólar à vista encerrou a segunda-feira (21) em queda, refletindo um movimento de correção após alcançar R$ 5,61 na máxima do dia. O recuo foi influenciado principalmente pelo enfraquecimento da moeda americana no cenário internacional, em meio à ausência de novos desdobramentos na guerra tarifária envolvendo Donald Trump e ao maior apetite por risco dos investidores, diante da temporada de divulgação de balanços corporativos.
No Brasil, a agenda econômica foi esvaziada, o que manteve o foco dos investidores nas discussões internas do governo sobre possíveis respostas às tarifas impostas pelos EUA.
Com isso, o dólar à vista fechou com baixa de 0,40%, cotado a R$ 5,5650, após oscilar entre R$ 5,5514 e R$ 5,6119 ao longo do dia. No mercado futuro, o contrato para agosto caía 0,27%, sendo negociado a R$ 5,5775 às 17h07.
No exterior, o índice DXY – que mede o desempenho do dólar frente a uma cesta de moedas – recuava 0,61%, aos 97,877 pontos. O euro subia 0,58%, cotado a US$ 1,1690, e a libra também avançava 0,58%, a US$ 1,3485.
Depois de abrir em alta, o dólar virou para baixa, influenciado pela valorização do minério de ferro, pela desvalorização da moeda americana no cenário internacional e pela atenção do mercado às declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, além do alívio nas projeções de inflação divulgadas pela pesquisa Focus.
A mediana das estimativas do Focus para o IPCA de 2026 recuou de 4,50% para 4,45%, ficando abaixo do teto da meta pela primeira vez desde março. Essa redução reflete a expectativa de desaceleração da economia e os possíveis efeitos desinflacionários das tarifas impostas pelos EUA.
Em entrevista à Rádio CBN, Fernando Haddad destacou a importância da “unidade e do interesse nacional” diante da tarifa de 50% aplicada pelos EUA a produtos brasileiros. Ele ainda afirmou que “é possível, sim, chegarmos em agosto sem resposta dos EUA” sobre o tema.
Nos resultados corporativos internacionais, a Verizon anunciou lucro líquido de US$ 5,1 bilhões no segundo trimestre de 2025, alta de 8,9% em relação ao ano anterior. O lucro ajustado por ação foi de US$ 1,22, superando a previsão de US$ 1,19.
Na Europa, a montadora Stellantis, que reúne marcas como Fiat, Peugeot e Jeep, registrou prejuízo líquido de 2,3 bilhões de euros no primeiro semestre, impactada pelas tarifas americanas.
Sobre as negociações comerciais, o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, afirmou que as conversas estão avançando, mas ressaltou que a qualidade dos acordos é mais importante do que a rapidez. “Não vamos nos apressar”, declarou.
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Data | Compra | Venda | Variação | Variação |
1/7/2025 | 5,4604 | 5,461 | 0,51% | 0,0275 |
2/7/2025 | 5,42 | 5,4206 | -0,74% | -0,0404 |
3/7/2025 | 5,4043 | 5,4049 | -0,29% | -0,0157 |
4/7/2025 | 5,4236 | 5,4242 | 0,36% | 0,0193 |
7/7/2025 | 5,4771 | 5,4777 | 0,99% | 0,0535 |
8/7/2025 | 5,4447 | 5,4453 | -0,59% | -0,0324 |
9/7/2025 | 5,5026 | 5,5032 | 1,06% | 0,0579 |
10/7/2025 | 5,542 | 5,5426 | 0,72% | 0,0394 |
11/7/2025 | 5,5468 | 5,5479 | 0,1% | 0,0053 |
14/7/2025 | 5,5831 | 5,5837 | 0,65% | 0,0358 |
15/07/2025 | 5,5579 | 5,558 | -0,46% | -0,0257 |
16/07/2025 | 5,5612 | 5,5613 | 0,06% | 0,0033 |
17/07/2025 | 5,5461 | 5,5467 | -0,26% | -0,0146 |
18/07/2025 | 5,5863 | 5,5874 | 0,73% | 0,0407 |
21/07/2025 | 5,5638 | 5,5644 | -0,41% | -0,023 |
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🇧🇷 – US$ 1 = R$ 5,56
🇪🇺 – US$ 1 = €$ 0,85
🇬🇧 – US$ 1 = £$ 0,74
(Com informações da Reuters, BDM Online e Uol)
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