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Ibovespa fecha em queda, com tensão comercial entre Brasil e EUA e temor de sanções a ministros do STF

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O Ibovespa encerrou a sessão desta segunda-feira em queda expressiva, refletindo a apreensão dos investidores diante da proximidade do prazo final para a possível imposição de tarifas pelos Estados Unidos contra o Brasil. O clima de tensão também foi agravado pelo temor de um novo capítulo na já delicada relação entre os presidentes Donald Trump e Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O principal índice da B3 recuou 1,04%, fechando aos 132.129 pontos. O movimento negativo também levou em conta notícias veiculadas pela CNN Brasil e pelo portal Metrópoles, indicando que os Estados Unidos estudam aplicar sanções a membros do Supremo Tribunal Federal (STF) com base na Lei Magnitsky — com Alexandre de Moraes como possível primeiro alvo. O volume negociado somou R$ 12,7 bilhões, abaixo da média dos últimos 50 pregões, de R$ 15,7 bilhões.

No mercado de juros, a curva encerrou o dia com recuos de até 3,5 pontos-base. Especialistas apontam que o movimento reflete a expectativa de que as tarifas de 50% sejam, de fato, aplicadas pelos EUA, diante da ausência de sinais de avanço nas tratativas bilaterais. A medida poderia ter impacto deflacionário no Brasil, ao estimular uma maior oferta interna pelas empresas.

No câmbio, o dólar futuro avançou 0,55%, cotado a R$ 5,599, acompanhando o fortalecimento global da moeda americana. O índice DXY, que mede o desempenho do dólar frente a uma cesta de moedas, subia 1,01%, atingindo 98,66 pontos. A divisa voltou a superar os R$ 5,60 diante da valorização frente a moedas emergentes, influenciada pelo acordo firmado no dia anterior entre Estados Unidos e União Europeia.

Os agentes do mercado já trabalham com a possibilidade concreta de aplicação da alíquota de 50% pelos EUA. Em paralelo, monitoram possíveis desdobramentos, como eventuais retaliações brasileiras, que poderiam acentuar o cenário de instabilidade. Para Solange Srour, diretora macro do UBS, uma resposta dura por parte do Brasil seria arriscada: “Retaliar poderia ser um tiro no pé, elevando o risco-país, o custo de capital e pressionando ainda mais o câmbio”.

Mais cedo, Lula voltou a comentar sobre o tema, mencionando o interesse dos EUA em minerais estratégicos brasileiros, que poderiam entrar na mesa de negociação entre os dois países. “Se esse mineral já é crítico, eu vou pegar ele para mim. Por que eu vou deixar para outro pegar?”, disse o presidente, em tom descontraído, durante um evento no Porto do Açu.

Na semana passada, Gabriel Escobar, encarregado de negócios da embaixada americana no Brasil, já havia apontado as “terras raras” como um possível ponto de aproximação comercial. Lula, por sua vez, adotou um discurso mais conciliador nesta segunda: “Espero que ele (Trump) reflita sobre a importância do Brasil. Espero que ele se comporte como no mundo civilizado, sente à mesa. O Brasil quer negociar com tranquilidade. Não queremos briga, queremos comércio”.

Sobre as possíveis sanções aos ministros do STF, o Metrópoles informou que, em um primeiro momento, Trump deve sancionar apenas Alexandre de Moraes, observando os desdobramentos antes de incluir outros nomes. A Casa Branca também avalia estender a medida a Luís Roberto Barroso, Gilmar Mendes e ao procurador-geral da República, Paulo Gonet.

A Lei Magnitsky, sancionada nos EUA em 2012, autoriza a aplicação de sanções a pessoas e entidades estrangeiras envolvidas em corrupção ou violações graves de direitos humanos, incluindo congelamento de bens e restrição de vistos.

No contexto das tarifas globais e de possíveis sanções secundárias a países que compram produtos da Rússia, analistas do BTG destacam que a importação de diesel pode ser afetada. Em meio a esse cenário, distribuidoras tradicionais como Vibra e Ultrapar tendem a se beneficiar, com possível ganho de margem e aumento de participação de mercado no segundo semestre.

No campo econômico, o Boletim Focus apontou leve melhora nas projeções. A estimativa para o IPCA ao final de 2025 recuou pela nona semana seguida, passando de 5,10% para 5,09%. A mediana das projeções para o câmbio ao fim de 2024 também foi revisada para baixo, de R$ 5,65 para R$ 5,60, diante de um cenário mais favorável para os preços de alimentos e bens industrializados, e da valorização recente do real frente ao dólar.

A Dívida Pública Federal aumentou 2,77% em junho, totalizando R$ 7,88 trilhões. Já o colchão de liquidez cresceu 19,6% no mês, alcançando R$ 1,03 trilhão — o suficiente para cobrir obrigações pelos próximos 8,44 meses.

Entre as ações que mais pressionaram negativamente o índice, destacaram-se Itaú PN (-2,10%), Vale ON (-0,97%) e B3 ON (-2,83%). Também figuraram entre as maiores quedas percentuais os papéis ON de Vivara (-5,23%), CSN (-4,42%) e Magazine Luiza (-4,27%).

Na ponta oposta, entre os destaques positivos estavam São Martinho ON (+3,56%), Yduqs ON (+2,26%) e Ultrapar ON (+2,18%).

No mercado internacional, os contratos futuros do petróleo Brent subiam 2,63%, cotados a US$ 70,24 o barril, impulsionados pelo acordo comercial entre EUA e União Europeia. A alta também foi intensificada por declarações de Trump, que afirmou ter reduzido de 50 para 10 a 12 dias o prazo dado à Rússia para encerrar a guerra na Ucrânia, sob pena de enfrentar novas sanções.

Já os contratos futuros do minério de ferro recuaram 1,75%, devolvendo parte dos ganhos recentes após o anúncio da construção da maior hidrelétrica da China. O movimento reflete a cautela dos investidores, que aguardam uma possível reunião do Politburo — o Comitê Executivo do Partido Comunista Chinês — com potencial para trazer novos estímulos à economia do país.

Data Variação Pontuação Volume Financeiro
01/07/2025 0,50% 139.549,43  R$ 17 bilhões
 02/07/2025  -0,36% 139.050,93 R$ 24,0 bilhões
03/07/2025 1,35% 140.927,86 R$ 16,4 bilhões
04/07/2025 0,24% 141.263,56 R$ 8,9 bilhões
07/07/2025 -1,26% 139.489,70 R$ 17,0 bilhões
08/07/2025 -0,13% 139.302,85 R$ 18,4 bilhões
09/07/2025 -1,31% 137.480,79 R$ 22,2 bilhões
10/07/2025 -0,54% 136.743,26 R$ 26,2 bilhões
11/07/2025 -0,41% 136.187,31  R$ 19,3 bilhões
14/07/2025 -0,65% 135.298,99 R$ 18,7 bilhões
15/07/2025 -0,04% 135.250,10 R$ 18,1 bilhões
16/07/2025 0,19% 135.510,99  R$ 20,4 bilhões
17/07/2025 0,04% 135.564,74 R$ 17,8 bilhões
18/07/2025 -1,61% 133.381,58 R$ 26,1 bilhões
21/07/2025 0,59% 134.166,72  R$ 17,5 bilhões
22/07/2025 -0,10% 134.035,72  R$ 18,1 bilhões
23/07/2025 0,99% 135.368,27 R$ 16,5 bilhões
24/07/2025  -1,15% 133.807,59 R$ 15,6 bilhões
25/07/2025 -0,21% 133.524,18 R$ 14 bilhões
28/07/2025  -1,04%  132.129,26 R$ 17,5 bilhões

Confira o ranking completo de todos os papéis negociados na B3.

  1. 💥 Confira os destaques corporativos de hoje 💥

    BTG Pactual (BPAC11) 

    O BTG Pactual deu mais um passo em sua expansão internacional ao anunciar a compra das operações do HSBC no Uruguai por US$ 175 milhões (cerca de R$ 973 milhões). A transação marca a entrada do banco brasileiro no mercado uruguaio, fortalecendo sua presença na América Latina e reforçando sua posição como o maior banco de investimento da região. Saiba mais…

    Carrefour Brasil

    O Conselho de Administração do Carrefour Brasil aprovou novos contratos de empréstimo intercompany com o Carrefour Finance, totalizando até R$ 9,8 bilhões. Saiba mais…

    JBS (JBSS32)

    O Fundo JBS pela Amazônia anunciou o lançamento do projeto Vitrines de Restauração, voltado à recuperação ambiental aliada à geração de renda para comunidades rurais em Rondônia. A iniciativa é fruto de uma parceria com a organização socioambiental Ecoporé e os Escritórios Verdes da JBS, e tem potencial para restaurar até 3 mil hectares de vegetação nativa, além de aumentar em até 60% a renda dos produtores rurais participantes, por meio da comercialização de sementes nativas. Saiba mais…

    Log CP (LOGG3)

    A LOG Commercial Properties comunicou a venda do empreendimento LOG Brasília, localizado nas proximidades do aeroporto da capital federal, por R$ 163,6 milhões. Saiba mais…

    Orizon (ORVR3)

    A Orizon, empresa especializada em gestão de resíduos, firmou um Protocolo de Intenções com a Sergipe Gás (Sergas), concessionária responsável pela distribuição exclusiva de gás canalizado no Estado de Sergipe. Saiba mais…

    Petrobras (PETR3/PETR4)

    A Petrobras reduzirá, em média, em 1% os preços de venda da molécula de gás natural para as distribuidoras, com base nos contratos firmados com essas empresas. A nova tabela de preços entra em vigor a partir de 1º de fevereiro de 2025. Saiba mais…

    O coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar, criticou a decisão do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) de adiar para o dia 12 de agosto a reunião sobre o planejamento da Avaliação Pré-Operacional (APO) na Margem Equatorial. A etapa é fundamental para que a Petrobras possa iniciar a perfuração exploratória no bloco FZA-M-59, localizado no litoral do Amapá. Saiba mais…

    Renova Energia (RNEW3/RNEW4)

    A Renova Energia anunciou a assinatura de um memorando de entendimentos (MOU) com uma empresa do grupo European Energy, em 25 de julho, para a possível aquisição de um projeto voltado à geração de energia solar. Saiba mais…

    São Carlos (SCAR3)

    A São Carlos firmou um acordo para a venda de um portfólio composto por oito imóveis corporativos, totalizando 78,2 mil m² de Área Bruta Locável (ABL). A transação foi avaliada em R$ 837,2 milhões, valor 18% abaixo do NAV (Net Asset Value) dos ativos. Saiba mais…

    Taurus (TASA3/TASA4)

    As ações da Taurus registravam forte queda nesta segunda-feira (28), após declarações do presidente-executivo da companhia, Salesio Nuhs. Segundo ele, se a medida for mantida, a empresa poderá transferir toda a sua produção para os Estados Unidos. Saiba mais…

    (Com informações da TCMover e Momento B3)

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