(25/07/2025): O Índice Ibovespa operava em baixa de 0,17%, na casa dos 133 mil pontos.

O índice operava em baixa com o mercado atento a reação do Brasil à tarifa de 50% dos Estados Unidos conforme se aproxima o prazo final dado pelo presidente Donald Trump para negociações, com o noticiário corporativo também no radar.

Tarifas: Ontem, o governo informou que conversou no sábado com o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, a quem reiterou pedido de negociação. A tarifa de 50% sobre produtos brasileiros está prevista para entrar em vigor no dia 1º de agosto.

IPCA-15: o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) subiu 0,33% em julho, acima da alta de 0,26 por cento no mês anterior. Pesquisa da Reuters com economistas estimava alta de 0,30% para o período.

Banco Central: O Banco Central estima que a dívida externa atingiu US$ 364,272 bilhões em junho, segundo os números do balanço de pagamentos divulgados nesta sexta-feira, 25.

A dívida externa era de US$ 359,604 bilhões em maio, segundo as estimativas da autarquia. A dívida externa de longo prazo atingiu US$ 271,193 bilhões em junho, enquanto o estoque de curto prazo ficou em US$ 93,079 bilhões.

As contas externas do Brasil registraram deficit de US$ 5,1 bilhões em junho. Esse foi o maior saldo negativo para o mês desde 2014, quando somou US$ 5,4 bilhões.

O saldo negativo aumentou 52,3% em relação a junho de 2024, quando totalizou US$ 3,4 bilhões. A autoridade monetária calcula mensalmente as transações correntes do setor externo no Brasil. Considera o saldo da balança comercial (exportações e importações), os serviços adquiridos por brasileiros no exterior e a movimentação financeira da renda, como remessa de juros, lucros e dividendos para outros países.

Selic: O Banco Central deve manter a taxa básica de juros Selic na máxima de quase duas décadas de 15% em 30 de julho, de acordo com uma pesquisa unânime da Reuters, com muitos analistas dizendo que a autarquia poderá destacar alguma moderação nas expectativas de inflação.

O BC agora deve manter a Selic em 15% na reunião de 29 e 30 de julho, de acordo com os 35 analistas consultados pela Reuters entre 21 e 25 de julho. Ao mesmo tempo, todos os 30 participantes que responderam a uma pergunta extra sobre qual será o próximo movimento do Comitê de Política Monetária (Copom) disseram esperar um corte nos juros, consistente com a mudança da economia para uma marcha mais lenta.

Sete deles esperam uma redução em dezembro, oito em janeiro, outros sete em março e os oito restantes em outros meses. Dos 29 que responderam sobre a magnitude da redução, 17 viram um movimento de 50 pontos-base e 12 disseram 25 pontos

Usiminas (USIM5): reportou lucro líquido de R$ 128 milhões no segundo trimestre de 2025 (2T25), revertendo prejuízo de R$ 100 milhões reportado no mesmo intervalo de 2024. As ações operavam em baixa de 1,8%.

YDUQS (YDUQ3) perdia 4%, após anunciar uma “reorganização estratégica” em seu comando executivo, que incluiu a nomeação do atual diretor financeiro, Rossano Marques, para o cargo de diretor-presidente no lugar de Eduardo Parente, que irá para o conselho de administração.

O dólar operava em alta de 0,31%, cotado a R$ 5,538.

Nos Estados Unidos, as bolsas operavam em alta, Dow Jones: +0,25%, S&P: +0,26% e o Nasdaq: +0,17%.

Além do prazo estipulado por Trump para acordos tarifários, investidores também se preparam para uma semana de reuniões de bancos centrais, incluindo do Fed.

Mais de 82% das 169 empresas do S&P 500 que reportaram os balanços superaram as estimativas de analistas, conforme dados da FactSet.

Os acordos comerciais recentes do governo Trump também contribuíram para a alta. Destaque para os acordos na semana com Japão e Indonésia, que ajudaram a tranquilizar o mercado antes da iminente data limite para novas tarifas comerciais em 1º de agosto.

Agora, os investidores aguardam a próxima reunião do Federal Reserve, prevista para a semana que vem. Embora seja esperada a manutenção da taxa de juros entre 4,25% e 4,5%, declarações recentes de Trump, inclusive após sua visita histórica ao Fed, mantêm o mercado atento às futuras decisões do Fed.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta sexta-feira que teve uma boa reunião com o chair do Federal Reserve, Jerome Powell, e que teve a impressão de que ele pode estar pronto para reduzir a taxa de juros.

A próxima semana será marcada por decisões de juros do Federal Reserve (Fed), Banco do Japão e Banco do Canadá, além da divulgação do payroll nos EUA e dos balanços de como Amazon, Apple, Meta e Microsoft.

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(atualizado 11h45)

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 Com informações do BDM , B3