A Neoenergia reportou um forte desempenho financeiro no segundo trimestre de 2025, com lucro líquido atribuído aos controladores de R$ 1,631 bilhão — mais que o dobro dos R$ 815 milhões registrados no mesmo período de 2024. No acumulado do primeiro semestre, o lucro somou R$ 2,632 bilhões, representando um avanço de 36% em relação aos R$ 1,942 bilhão apurados no mesmo intervalo do ano anterior.
A receita operacional líquida também apresentou crescimento consistente. No segundo trimestre, o valor alcançou R$ 12,1 bilhões, aumento de 11% frente aos R$ 10,9 bilhões registrados um ano antes. Já no semestre, a receita chegou a R$ 23,6 bilhões, alta de 7% sobre os R$ 22 bilhões do mesmo período de 2024.
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O Ebitda da companhia — indicador que mede o resultado operacional — foi de R$ 3,2 bilhões no 2T25, crescimento de 8% na comparação anual. No acumulado do semestre, totalizou R$ 6,9 bilhões, com alta de 7% frente aos seis primeiros meses de 2024.
A Margem Bruta sem VNR somou R$ 3,961 bilhões no trimestre, alta de 4%. Segundo a empresa, o desempenho foi impulsionado pelo aumento da base de clientes, maior volume distribuído e os reajustes tarifários recentes aprovados para suas concessionárias. Entre os principais ajustes, destacam-se:
- Neoenergia Coelba: +8,1% (abril/25)
- Neoenergia Cosern: +6,6% (abril/25)
- Neoenergia Pernambuco: +16,2% (revisão em abril/25)
- Neoenergia Brasília: +5% (outubro/24)
- Neoenergia Elektro: +0,69% (agosto/24)
A entrada em operação de novos ativos de transmissão também contribuiu para os resultados.
No que diz respeito ao consumo de energia, a classe residencial totalizou 6.897 GWh no segundo trimestre, aumento de 1,5% sobre o mesmo período do ano anterior. No acumulado do semestre, o consumo foi de 14.265 GWh, alta de 2,2%, com crescimento em todas as cinco distribuidoras.
O consumo industrial cresceu 1,4% no trimestre, com destaques para a Neoenergia Cosern (+6,0%) e Neoenergia Brasília (+3,1%), impulsionado pelo bom desempenho dos setores de minerais não metálicos e extrativismo. No semestre, o segmento avançou 2,2%, com destaque também para a Cosern (+5,2%) e Elektro (+2,6%).
O consumo comercial ficou estável, totalizando 3.950 GWh no 2T25 e 7.973 GWh no semestre, em linha com os mesmos períodos de 2024.
Já o segmento rural teve um crescimento expressivo: 1.335 GWh consumidos no trimestre (+11,2%) e 2.507 GWh no semestre (+9,0%). Esse avanço se deve, principalmente, ao aumento na demanda por irrigação em função do menor volume de chuvas, especialmente nas áreas atendidas pela Coelba, Pernambuco e Cosern.
As demais classes (serviço público, poder público, iluminação e uso próprio) somaram 2.298 GWh no 2T25 e 4.588 GWh no semestre, permanecendo estáveis em relação ao ano anterior.
A companhia ressaltou que os resultados positivos foram parcialmente compensados pela redução da margem de geração, impactada pela alteração contratual da usina Termopernambuco.
Os resultados da Neoenergia (BOV:NEOE3) referentes às suas operações do segundo trimestre de 2025 foram divulgados no dia 22/07/2025. Confira o Press release na íntegra!
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