A Petrobras reduzirá, em média, em 1% os preços de venda da molécula de gás natural para as distribuidoras, com base nos contratos firmados com essas empresas. A nova tabela de preços entra em vigor a partir de 1º de fevereiro de 2025.

O comunicado foi feito pela companhia (BOV:PETR3) (BOV:PETR4) nesta segunda-feira (28).

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Os contratos preveem revisões trimestrais da parcela do preço ligada à molécula de gás, com base nas variações do petróleo tipo Brent e da taxa de câmbio (real/dólar). Para o período que se inicia em fevereiro, houve uma queda de 6,0% na cotação do Brent, enquanto o real se desvalorizou 5,3% frente ao dólar.

Desde dezembro de 2022, o preço médio da molécula fornecida às distribuidoras acumula uma queda de até 23%, considerando a nova redução anunciada e os prêmios por performance e incentivo à demanda, aplicados em maio e outubro de 2024, respectivamente.

“A Petrobras busca oferecer um portfólio cada vez mais competitivo, com produtos e contratos adaptados às necessidades dos clientes. Temos previstos mais de US$ 7 bilhões em investimentos para ampliar a infraestrutura de gás natural”, afirmou Maurício Tolmasquim, diretor de Transição Energética e Gás Natural da estatal.

A empresa reforçou que o preço final do gás natural ao consumidor envolve outros fatores além do valor da molécula, como o custo do transporte, a composição do portfólio de suprimento de cada distribuidora, as margens das distribuidoras e revendedoras (no caso do GNV), além de tributos estaduais e federais.

Por fim, destacou que as tarifas ao consumidor são definidas pelas agências reguladoras estaduais, e que o reajuste divulgado não se aplica ao GLP (gás de cozinha), seja em botijões ou a granel.