ADVFN ADVFN

Não encontramos resultados para:
Verifique se escreveu corretamente ou tente ampliar sua busca.

Tendências Agora

Rankings

Parece que você não está logado.
Clique no botão abaixo para fazer login e ver seu histórico recente.

Recursos principais

Registration Strip Icon for tools Aumente o nível de sua negociação com nossas ferramentas poderosas e insights em tempo real, tudo em um só lugar.

Arrecadação Federal em julho soma R$ 254 bilhões. Acumulado do ano chega a R$ 1,68 trilhão

LinkedIn

A arrecadação do governo federal voltou a surpreender em julho. De acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (21/08) pela Receita Federal, a soma de impostos, contribuições e demais receitas atingiu R$ 254,2 bilhões (em valores corrigidos pela inflação). Trata-se do maior resultado para o mês desde o início da série histórica, em 1995, e um avanço expressivo em relação a julho de 2024, quando o montante foi de R$ 231 bilhões.

No acumulado entre janeiro e julho de 2025, a arrecadação chegou a R$ 1,68 trilhão, também recorde histórico em valores corrigidos pela inflação. Do total, R$ 1,6 trilhão corresponde a receitas administradas diretamente pela Receita Federal, enquanto R$ 75,97 bilhões foram arrecadados por outros órgãos.

Confira o desempenho mês a mês em 2025:

  • Janeiro: R$ 301,2 bilhões (+2,64%)
  • Fevereiro: R$ 202,4 bilhões (+3,32%)
  • Março: R$ 209,7 bilhões (+4,29%)
  • Abril: R$ 247,7 bilhões (+2,56%)
  • Maio: R$ 230 bilhões (+7,66%)
  • Junho: R$ 234,6 bilhões (+6,62%)
  • Julho: R$ 254,2 bilhões (+4,57%)

Esse avanço representa um crescimento real de 4,57% frente a julho de 2024. Sem considerar o efeito inflacionário, a alta foi de 10,03% no mês e 9,84% no acumulado de 2025.

Segundo a Receita Federal, o desempenho do período de janeiro a julho foi influenciado por:

  • Comportamento dos principais indicadores macroeconômicos;
  • Elevação da arrecadação do IOF, em razão de mudanças na legislação (Decretos 12.467/25 e 12.499/25);
  • Melhora na arrecadação de PIS/Cofins, impulsionada pelas importações e pelo setor financeiro;
  • Crescimento da arrecadação do Imposto de Importação e do IPI vinculado à Importação, reflexo do câmbio mais elevado e do aumento das alíquotas médias;
  • Aumento da contribuição previdenciária, favorecida pelo desempenho das empresas do Simples Nacional e pela redução da desoneração da folha, conforme a Lei 14.973/24.

Em julho, os destaques foram:

  • Reforço dos principais indicadores macroeconômicos;
  • Crescimento da arrecadação do IRPF, com impacto dos recolhimentos das quotas de declaração;
  • Aumento de 15,60% nos recolhimentos da estimativa mensal do IRPJ e CSLL, incluindo recolhimentos atípicos de R$ 3 bilhões;
  • Alta de 23,32% no IRRF de residentes no exterior, especialmente em receitas com “Royalties e Assistência Técnica”, “rendimentos do trabalho” e “Juros sobre o Capital Próprio”.

Esse resultado reforça a percepção de maior robustez fiscal no curto prazo, o que pode trazer impactos positivos no mercado de títulos públicos, com redução das incertezas ligadas ao equilíbrio das contas do governo. Além disso, a arrecadação mais forte tende a reduzir pressões sobre o câmbio, podendo beneficiar a Paridade Dólar Americano e Real Brasileiro (FX:USDBRL), e influenciar o comportamento dos investidores na bolsa de valores brasileira (BMF:INDFUT | BMF:WINFUT), que costuma reagir a dados fiscais consistentes.

QUER SABER COMO GANHAR MAIS?

A ADVFN oferece algumas ferramentas bem bacanas que vão te ajudar a ser um trader de sucesso

  • Monitor - Lista personalizável de cotações de bolsas de valores de vários paíeses.
  • Portfólio - Acompanhe seus investimentos, simule negociações e teste estratégias.
  • News Scanner - Alertas de notícias com palavras-chave do seu interesse.
  • Agenda Econômica - Eventos que impactam o mercado, em um só lugar.
Cadastre-se

Comentários fechados.