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CBA amarga prejuízo de R$ 73 milhões no 2T25 e ação despenca na B3

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Mesmo com leve melhora frente ao 2T24, prejuízo da Companhia Brasileira de Alumínio pressiona ações CBAV3, que caem mais de 14% na bolsa de valores. Receita líquida recua 3% e EBITDA ajustado desaba 44%.

A Companhia Brasileira de Alumínio (BOV:CBAV3) registrou prejuízo líquido de R$ 73 milhões no segundo trimestre de 2025, resultado ainda negativo, mas ligeiramente melhor que o prejuízo de R$ 74 milhões apurado no mesmo período do ano passado. O balanço financeiro divulgado nesta quinta-feira (07/08) mostra um cenário desafiador para a companhia no atual ciclo de queda das cotações internacionais do alumínio.

A deterioração do resultado operacional da CBA foi evidente: o EBITDA ajustado encolheu 44% na comparação anual, totalizando R$ 189 milhões, enquanto a margem EBITDA caiu de 16% para 9%. Já a receita líquida fechou o trimestre em R$ 2,005 bilhões, uma leve queda de 3% frente ao 2T24. A retração nos preços do alumínio, combinada com custos ainda pressionados, continua afetando a rentabilidade da companhia.

O volume de vendas de alumínio primário totalizou 61 mil toneladas, representando uma queda de 15% em relação ao 2T24, reflexo principalmente da menor demanda por tarugos e lingote liga no período, considerando que a forte demanda no mesmo período do ano anterior foi atípica. Em relação ao 1T25 o volume é estável, com demanda estável tanto para lingote quanto para VAP.

O custo médio de produção do alumínio líquido, em reais, aumentou 16% no 2T25 em comparação ao 2T24 e 5% vs. 1T25, principalmente pelo maior custo de alumina.

No 2T25, o CPV consolidado da CBA ficou 10% acima em relação ao 2T24 e 4% em relação ao 1T25. O CPV do negócio de alumínio foi de R$1,8 bilhão no 2T25, acima em 5% vs. 2T24 e 3% vs. 1T25, reflexo do aumento do custo de produção nos últimos trimestres, considerando o tempo de estoque e produção de todas as etapas entre primários e transformados, para refletir no custo de produtos vendidos. O CPV do negócio de energia atingiu R$173 milhões no 2T25, representando um aumento de 134% em comparação ao 2T24, impulsionado principalmente pelo maior custo dos contratos de energia em 92%.

O resultado financeiro líquido no 2T25 foi de R$2 milhões negativo, apresentando uma melhora de R$348 milhões em relação ao mesmo período de 2024. Esse resultado foi reflexo principalmente da valorização do real frente ao dólar no 2T25 (jun25: 5,46 vs. mar25: 5,74) em contraste com desvalorização observada no 2T24 (jun24: 5,56 vs. mar24: 5,00).

O total de investimentos do 2T25 teve aumento de 17% em relação ao 2T24 e de 9% em relação ao 1T25, principalmente pela maior concentração do capex de manutenção do trimestre. Os investimentos em reforma de fornos e manutenção representam 17% e 53% do total de capex do 2T25, respectivamente, enquanto os investimentos em modernização e expansão representam 29%.

Em junho de 2025, a dívida bruta da CBA era de R$3,8 bilhões, 3% menor em relação ao saldo de R$3,9 bilhões em março de 2025, refletindo principalmente a variação cambial positiva de R$120 milhões, decorrente da valorização do real frente ao dólar norte-americano, de US$/R$5,74 para US$/R$5,46 ao fim de cada período.

O mercado não reagiu bem aos números. Por volta das 11h35, as ações CBAV3 caíam 14,44%, cotadas a R$ 3,85, após abrirem o dia a R$ 4,00. No mesmo pregão, os papéis oscilaram entre a mínima de R$ 3,60 e a máxima de R$ 4,07. O volume negociado já superava os 9,6 milhões de ativos, evidenciando forte movimentação.

A CBA (BOV:CBAV3) atua na produção de alumínio primário e produtos transformados, com operações integradas que incluem mineração de bauxita, refino de alumina, fundição e reciclagem. É controlada pelo grupo Votorantim e disputa mercado com gigantes como Alcoa, Norsk Hydro e Novelis, além de empresas brasileiras com atuação em ligas metálicas e embalagens.

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